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Banca de QUALIFICAÇÃO: MAXWELL AZEVEDO VIANA MORAES
01/09/2022 12:16


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAXWELL AZEVEDO VIANA MORAES
DATA: 02/09/2022
HORA: 09:30
LOCAL: Sistema remoto.
TÍTULO: A TRADIÇÃO ÈṢÙANA FÁLICA ANÁLISE DA AMEFRICANIDADE DO OFÍCIO MEDIÚNICO, AO EPISTEMICÍDIO SACERDOTAL DE UMBANDA EM ARACAJU E SÃO CRISTÓVÃO (2002 – 2022)
PALAVRAS-CHAVES: Èṣù; Amefricanidade; Ofício; Capitalismo de Vigilância; Tradição Africana.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Teologia
SUBÁREA: Teologia Sistemática
RESUMO:

O presente trabalho visa compreender como os cursos de capacitação sacerdotal e ritualísticos das religiões de presença africana, nesse caso, a Umbanda, são concebidos através da visão ética de liberdade na perspectiva da tradição fálica do orixá primordial, Èṣù, que diante à uma formatação arquetípica do ofício mediúnico, há um incentivo e uma promoção de tais cursos, em direcionar indivíduos a adquirir autonomia mediúnica, num viés de autocuidado. Por meio de um conhecimento recém adquirido, há um entendimento de uma suposta capacidade de diagnosticar-se, sem necessidade de atenção/orientação e cuidados de outrem, nesse caso, os pais e mães de santo. Assim, pautaremos nosso debate pelos conceitos de amefricanidade, de Lélia Gonzalez (1988); a presença do trabalho/ofício, a partir do exposto por Karl Marx (2013); o capitalismo de vigilância de Shoshana Zuboff (2019) e a tradição e filosofia africana, explanadas por Ronilda Iyakemi Ribeiro e Síkírù Sàlámì (2008; 2011), John Samuel Mbiti (1975), Paulinn Hountondji (1976) e Jacob Olupona (1991). Enfatizamos que o orixá Èṣù, é imprescindível em nosso debate, e perpassará por todo esse estudo. Primeiramente, enquanto alvo do processo de demonização, considerado aqui, desde o século XVI até meados do século XX, com forte embasamento de teorias raciais em voga no Brasil. Em seguida, como divindade da comunicação, que por meio de uma visão distorcida e racista, do entendimento do ser trickster, Èṣù nos faz problematizar se o que está sendo transmitido nos cursos de capacitação, estão seguindo o crivo ético èṣùano. Posteriormente, a análise repousará em Èṣù, enquanto divindade fálica e proporcionadora de um possível renascimento da filosofia e tradição africana. Dessa forma, interagiremos aqui, com uma visão do tridente de Èṣù, que para muitos umbandistas, esse, virou símbolo de união dos elementos primordiais, os quais, traremos à baila da seguinte maneira. O fogo, sendo a queima e a constante anulação da teogonia africana, no processo de demonização e racismo religioso devastador, que permeou e conduziu a vinda dos africanos para o Brasil. A água, é a nossa sociedade contemporânea líquida e fugaz, onde tais cursos de capacitação, disseminam a cada dia mais, o epistemicídio sacerdotal. O ar, será compreendido enquanto a constante luta pela sobrevivência das religiões de presença africana na atualidade, buscando fôlego por meio da ética e vitalidade promovidas pelo axé de Èṣù. Por fim, direcionaremos nosso trabalho, ao aterramento de que forças que se dissipam, se estabilizem, enquanto seres coletivos que devem carregar valores ancestrais. Sendo assim, a tradição é considerada por nós, como a base para a manutenção da essência, sabedoria, conhecimento e tudo o que as religiões de presença africana promovem, enquanto algo sublime. Posto isto, por meio de entrevistas com pais e mães de santo de terreiros localizados nas cidades de Aracaju e São Cristóvão, no estado de Sergipe, buscaremos analisar de que forma os cursos de capacitação sacerdotal e ritualísticos da religião Umbanda, sejam presenciais ou à distância, possivelmente tem influenciado, positiva ou negativamente, as vivências nos terreiros de Umbanda nos últimos 20 anos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1354855 - HIPPOLYTE BRICE SOGBOSSI
Interno - 1333247 - LUIS AMERICO SILVA BONFIM
Externo à Instituição - RONILDA IYAKEMI RIBEIRO

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