Banca de DEFESA: AYRTON MATHEUS DA SILVA NASCIMENTO
16/08/2022 12:51
A presença de Povos Indígenas na Educação Superior e nos espaços universitários configura-se relativamente enquanto um fenômeno novo consequente do caráter elitista que perdurou e se estabeleceu nos espaços universitários. Desestabilizado pelas políticas de democratização do ensino, em virtude das lutas dos movimentos sociais e da adoção de políticas públicas de incentivo ao ingresso e a permanência no ensino Superior Público, sancionadas no contexto brasileiro mais precisamente entre os anos 2007-2013. Nesse sentido, buscamos, a partir das políticas de interiorização das universidades, iniciadas no governo Lula (2007), e do programa de expansão e reestruturação (REUNI), investigar a formação e o acesso ao ensino superior dos grupos Indígenas e os impactos/reflexos provocados com o seu ingresso nessa modalidade de ensino em um período que se compreende entre os anos de 2010-2020, tendo como locus investigativo o Alto sertão de Alagoas, com a UFAL, Campus do Sertão, buscando perceber o protagonismo e a sua inserção de indígenas no ensino superior. Concernente aos aspectos teórico-metodológicos, e em consequência da pandemia da COVID-19, optamos por uma abordagem qualitativa, no qual buscamos mobilizar o ferramental da História Oral, pelo emprego de entrevista semiestruturada, com (ex)estudantes Indígenas, de grupos beneficiados. Já as técnicas de análise se configuram primordialmente pelo emprego da Análise de Conteúdo. Nos permitindo perceber como essas presenças tem provocado (re)desenhos significativos em termos de trajetórias desses povos, a partir das suas inserções nos espaços acadêmico-universitários e das suas respectivas comunidades.
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