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Banca de DEFESA: JULIA XAVIER BARROS
28/07/2022 14:28


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIA XAVIER BARROS
DATA: 28/07/2022
HORA: 17:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO: UMA ARQUEOLOGIA DA HETERONORMATIVIDADE: PENSANDO A SEXUALIDADE OCIDENTAL ATRAVÉS DE SEUS ARTEFATOS
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia e sexualidade, Artefatos eróticos, Teorias feministas
PÁGINAS: 295
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Teoria e Método em Arqueologia
RESUMO:

No presente trabalho busquei compreender como se dão as relações entre as pessoas e produtos sexuais dentro de um contexto urbano. Para isso realizei sete entrevistas com pessoas que me foram apresentadas devido a pesquisa. Com o intuito de analisar essas relações, discorro sobre a formação do corpo dentro do sistema capitalista e como ele influenciou em seu disciplinamento, a divisão corpo e mente e o processo de privatização do útero das mulheres, além de dialogar com um referencial teórico que analisa a operação dos discursos médicos no controle da sexualidade. Após ter esse referencial estabelecido discorro sobre o surgimento dos objetos sexuais como aparatos para controle da histeria e da repressão da masturbação. No segundo capítulo, explicou como esses artefatos influenciam na compreensão da identidade de gênero de homens, a partir das minhas entrevistas . Percebo que os produtos mobilizam as crenças sobre a construção da masculinidade desses usuários. Posteriormente, continuo a dialogar com o conceito de gênero e sua formação no mercado das sex shops. A partir da revolução sexual na década de 60 os produtos dessas lojas passam a ser associados a saúde e a liberdade para as mulheres. Através das entrevistas, disserto sua influência na formação de identidade delas hoje. No terceiro e último capítulo, explico como o mercado sexual se apropriou do discurso de liberdade sexual, criando um rico nicho de mercado em nossos dias. A partir da trajetória da camisinha no Brasil, é possível ter outra visão de como outro artefato sexual influencia na saúde sexual durante a epidemia de HIV e de como operaram os discursos em relação as subjetividades das pessoas portadoras da doença. Finalmente concluo o trabalho traçando um paralelo de como o mercado de produtos sexuais opera de maneira similar a pornografia e faço uma crítica a ambos, utilizando o feminismo negro busco compreender saúde, autocuidado e intimidade


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1893804 - BRUNO SANCHES RANZANI DA SILVA
Interno - 2019069 - DANIELA MAGALHAES KLOKLER
Externo à Instituição - CAMILA AZEVEDO DE MORAES WICHERS

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