Banca de DEFESA: KAIPPE ARNON SILVA REIS
07/07/2022 08:02
Segundo pesquisa de James Corfield (2017, p. 55), em produções da Netflix, o gênero cômico apresenta uma quantidade maior de representações LGBTAs em comparação aos gêneros drama e crime da própria plataforma, bem como em relação aos três gêneros na televisão dos EUA. Esse dado nos fez pensar sobre quais identidades foram representadas nestas séries e a forma como a comicidade se deu nestes casos, se serviu à comunidade de forma progressista ou reacionária. Assim, o presente trabalho buscou identificar como LGBTAs foram representadas nas séries cômicas originais da Netflix da década de 2010. Dentre as 81 séries cômicas Originais lançadas no período pesquisado, 35 apareceram na fase de pré-análise tendo ao menos uma personagem pertencendo à comunidade LGBTA. Tendo em vista o volume de conteúdo, optou-se por um corpus de análise com as nove sitcoms arroladas, tendo como base amostral até 10 episódios mais bem qualificados no site IMDb. O resultado foi um corpus composto por 88 episódios. Para estudar estas produções, foi escolhida a Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2011) numa abordagem quantitativa/qualitativa que se desenvolveu em quatro eixos: “Organizativo”, “Demografia”, “Representação” e “Comicidade”. As categorias analíticas desenvolvidas neste trabalho têm como base proposições teóricas de Greimas (1973), Propp (1992) e Colling (2012), bem como o marco teórico dos Estudos Culturais, dos Estudos Queer e dos Estudos de Gênero.
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