Banca de QUALIFICAÇÃO: FLAVIANI ALVES SANTANA ALFANO
05/07/2022 08:53
A secura bucal pode ser definida de forma subjetiva como xerostomia ou sede, e objetiva como hipossalivação. O fato é que, os menores níveis salivares acompanham efeitos negativos, que na UTI tem uma maior repercussão local e sistêmica, devendo ser tratado. O presente estudo propôs-se comparar a condição e o grau de secura bucal de pacientes sob VM com TOT, de uma UTI geral, em uso de três substitutos salivares, através da aplicação da uma escala de avaliação clínica de secura bucal. Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado e cego com três grupos de pacientes. No grupo saliva manipulada receberam o substituto salivar manipulado à base de carboximetilcelulose; no grupo BioXtra®, os pacientes receberam o substituto salivar BioXtra®; e no grupo saliva manipulada com Aloe vera receberam o substituto salivar manipulado à base de carboximetilcelulose e extrato glicóico de Aloe vera. Para os três produtos foram utilizados 05ml a cada 12 horas. A escala utilizada é a Escala de Challacombe, com 10 escores, cada um correspondendo a um exame clínico odontológico. As avaliações ocorrem em quatro momentos: a primeira, após admissão do paciente na UTI sob VM com TOT, ainda sem a instituição do protocolo de higiene e cuidados bucais da Unidade (T0); as demais no primeiro (T1), terceiro (T2) e quinto dia (T3), sempre no horário que corresponde a seis horas após uso do substituto salivar randomizado. Ao final da avaliação, a secura bucal foi classificada em: leve - escore 1-3; moderada - escore 4-6; severa: escore 7-10. As variáveis quantitativas foram expressas em média e desvio. A avaliação intergrupo foi realizada para cada tempo por meio de Anova a um fator e a intragrupo por meio do Teste T pareado. O p<0,05 foi adotado como significante e os dados foram analisados por meio do software Statistical Package for the Social Science (versão 17.0, SPSS, Chicago, Illinois, EUA). Obteve-se um total de 49 indivíduos, com idade média maior que 60 anos, e 51,1% do sexo masculino. Na análise intergrupos, foi observada diferença, no T2, entre o Grupo 1 e o Grupo 3, e entre o G2 e o Grupo 3. Na análise intragrupos, foi encontrada diferença em todos os grupos entre T0 e T1, e somente no Grupo 3 entre T2 e T3.
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