Banca de DEFESA: JACQUELINE ALVES BORGES FERREIRA
23/06/2022 09:22
Diante do atual cenário das mudanças climáticas globais, prevê-se novas alterações no desenvolvimento e produtividade da batata doce, principalmente quanto ao comportamento fisiológico, molecular e anatômico. Como estratégia, os filmes de partículas têm sido uma ferramenta potencial contra possíveis estresses abióticos nas plantas. Este estudo teve como objetivo mitigar tais efeitos deletérios com a aplicação do filme de partícula de cálcio (CaO 10% p/v), e validar esta técnica a partir de parâmetros ecofisiológicos, moleculares e anatômicos da folha. O experimento em campo foi conduzido entre os anos de 2018 e 2019, na Estação Experimental campus rural do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Os dados foram coletados em plantas com filme de partículas cultivadas sob diferentes estádios fenológicos e regimes de disponibilidade hídrica. Os resultados obtidos foram comparados aos tratamentos controle - plantas a pleno sol – cultivadas nas mesmas condições experimentais. Assim, plantas com filme de partículas apresentaram maior eficiência fotossintética e condições de trocas gasosas mais favoráveis, repressão gênica (cdc2a), aumento da clorofila Falker, menor dissipação (DI0/CSm), e maiores índices de desempenho com base na seção transversal (PIcs) e com base na absorção (PIabs). Além disso, o filme de partículas influenciou para modificações na anatomia foliar, capazes de otimizar e equilibrar demandas conflitantes de segurança do xilema versus eficiência. Neste sentido, apesar de haver uma redução da água disponível para as plantas, o uso do filme de partículas tornou-se indicado para todo o ciclo fenológico de batata-doce, sobretudo, durante o estádio reprodutivo da cultura onde houve maior sensibilidade das folhas às condições estressantes.
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