Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSIANE DOS SANTOS
07/06/2022 08:37
O engaço/cacho de coqueiro, material volumoso e de difícil degradação, assim como as cascas do coco não estão incluídos em nenhuma política permanente de reaproveitamento e descarte seguro do estado, sendo da responsabilidade de cada Município prover recursos e medidas a fim de dar destino final aos resíduos que geralmente são descartados de forma inadequada sem considerar seu alto potencial energético devido à sua composição química que o torna promissor a produção de etanol de segunda geração (et2G) contribuindo para aumentar a oferta de etanol no mercado interno e externo, uma vez que a produção desse biocombustível no Brasil depende quase que exclusivamente do cultivo de cana-de-açúcar e milho. O presente estudo tem por objetivo avaliar a viabilidade da biomassa pré-tratada hidrotermicamente produzida a partir de engaço/cacho de coqueiro para produzir etanol de segunda geração. Os resultados obtidos revelaram o potencial da biomassa de engaço de coqueiro para produzir açúcares fermentáveis em concentração ideal para a produção de etanol de segunda geração com rendimento comparável à biomassa de bagaço de cana-de açúcar. O tempo total de processo, o custo da matéria prima e o rendimento final de produção indicam que é viável economicamente investir na tecnologia de produção de biocombustível utilizando a biomassa lignocelulósica proveniente do engaço do coqueiro como alternativa à mitigação dos problemas gerados por esse tipo de resíduo ao meio ambiente e cofres públicos, como também incrementar a oferta de etanol na produção brasileira.
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