Banca de QUALIFICAÇÃO: EMANUELA ROCHA MOTA
21/05/2022 13:34
O empreendedorismo brasileiro é marcado pela sua versatilidade, criatividade, resistência, disposição e dinamismo para criação de novos negócios. Concomitante, o empreendedor que atua no Brasil, convive num ambiente sofrido por diversos fatores que impactam diretamente no seu negócio, sejam eles: sociais, políticos, econômicos, fiscais e sanitários (incluo na pauta a pandemia SARS-COVID 19). O acesso à Alfabetização financeira permite que empreendedores estejam habilitados para gerir as finanças pessoais e empresariais que são ameaçadas constantemente por estes fatores externos. Adotar ou evoluir esta habilidade diante de tantos problemas que impactam as finanças não é uma tarefa fácil. No entanto, existem pequenos empreendedores que enfrentam os mesmos desafios e apresentam resultados financeiros positivos, mesmo estando em igual localização e contexto que outros empreendedores. Essa percepção resultou na necessidade de entender como eles aprenderam a gerir as suas finanças no seu dia-a-dia e como poderemos compreender as boas práticas deste modelo de gestão. Diante disso, a presente pesquisa tem como objetivo compreender a construção do processo de aprendizagem experiencial dos pequenos empreendedores sobre os construtos da Alfabetização Financeira (conhecimento financeiro, atitude financeira e comportamento financeiro), que proporcionaram gerar boas práticas na gestão de suas finanças pessoais e empresariais. Relaciona-se com este objetivo a utilização dos conceitos e características da Teoria da Aprendizagem Experiencial (TAE) que tem como método principal, a obtenção empírica do conhecimento. Serão entrevistados até dez pequenos empreendedores que atuam na zona de expansão de Aracaju (SE), por meio de uma pesquisa qualitativa, na qual utilizará como método a obtenção da história de vida deste público. Ao final da pesquisa, pretende-se elaborar um Programa de capacitação sobre Alfabetização Financeira para pequenos empreendedores, utilizando como base as boas práticas apresentadas pelos entrevistados, como forma de tornar o processo de aprendizagem mais próximo da realidade dos participantes.
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