Banca de DEFESA: WESLANY ROBERTO DA SILVA VITORINO
28/04/2022 16:53
A busca por alimentos ricos em proteínas tem se destacado no cenário mundial, devido ao aumento da populacional. Alguns vegetais têm recebido grande atenção por serem considerados boas fontes proteicas com a Moringa oleifera. A Moringa oleifera Lamarck além do seu uso como fonte proteica tem boa adaptação aos diversos climas e solos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o melhor método (agitação em shaker e ultrassom) e solvente (água, etanol 65% ou NaCl 0,5 M) de extração para obtenção do isolado proteico de moringa (IPM) e a partir do isolado proteico foi possível obter o microencapsulado proteico de moringa (MPM). Os resultados mostraram que a interação do ultrassom e etanol 65% foram significativos (p<0.05) para melhor obtenção do isolado proteico com extração de 12,68 g de IPM/ 100 g de folha de moringa seca, sendo que o percentual de proteína obtido foi de aproximadamente 40%, valor recomendado pela Codex Alimentarius para ser considerado como suplemento alimentar rico em proteína. Os resultados de FT-IR mostram bandas vibracionais que caracterizam o isolado ser rico em proteína como as bandas na região de 3274 cm-1 e 1023 cm-1 correlacionadas às proteínas. Além disso o IPM mostrou-se ser fonte de Ca, Cu, P, Zn e Fe. O MPM apresenta características amorfas com diâmetros que variam de 5 µm -25µm. Desta forma pode-se concluir que o MPM é um produto em grande potencial para ser usado como suplemento alimentar.
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