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Banca de DEFESA: JULIANA RAMOS DA MOTA
17/03/2022 12:57


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA RAMOS DA MOTA
DATA: 30/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: plataforma Google Meet
TÍTULO: PADRÕES ALIMENTARES ADOTADOS POR ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS E FATORES ASSOCIADOS: UM RECORTE DO QUE É CONSUMIDO DURANTE O HORÁRIO ESCOLAR
PALAVRAS-CHAVES: Adolescente. Comportamento Alimentar. Consumo de alimentos. Análise Fatorial.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
SUBÁREA: Análise Nutricional de População
RESUMO:

Mudanças no padrão alimentar da população jovem, com substituição de alimentos in natura por alimentos ultraprocessados, consumidos inclusive em ambiente escolar, têm ocasionado o aumento de doenças crônicas nesse público. O presente trabalho, de delineamento transversal, teve como objetivo analisar os padrões alimentares dos adolescentes do ensino público fundamental no Brasil e seus fatores associados, durante o horário em que estão na escola. Foram analisados 13 grupos de alimentos resultantes dos itens presentes no recordatório de 24 horas de 1898 adolescentes de ambos os sexos, com média de idade de 14 anos, participantes da Pesquisa Nacional do Consumo Alimentar e Perfil Nutricional de Escolares, Modelo de Gestão e Controle Social do PNAE, conduzida no período de 2006 a 2008 pela Associação Brasileira de Nutrição. Os padrões alimentares foram obtidos por análise de componentes principais, com rotação ortogonal Varimax e foram analisados segundo aspectos sociodemográficos e de participação no PNAE utilizando-se teste de Kruskal Wallis, teste U de Mann Whitney e Modelos lineares generalizados (α = 0,05). Seis padrões alimentares foram identificados com eigenvalues acima de 1,0. Grupos alimentares com cargas fatoriais acima de 0,30 foram considerados para a nomenclatura dos padrões: padrão “alimentação escolar saudável” (leguminosas, hortaliças, carnes e cereais), “alimentação escolar do tipo lanche” (panificados, massas, óleos e gorduras), “lanchonete” (pastelarias, bebidas, fast food), “salgadinhos” (snacks), “leite e sobremesas” e “frutas e tubérculos”. Após a análise múltipla observou-se que o padrão “alimentação escolar saudável” esteve associado àqueles alunos que consomem a alimentação escolar, e estudam em escolas que o PNAE não possui gestão descentralizada. O fato de o aluno estudar em escola que não tem lanchonete diminuiu o score do padrão. O padrão “alimentação escolar do tipo lanche” se associou ao consumo da alimentação escolar e à localização urbana da escola; o padrão “lanchonete” esteve relacionado ao fato de a escola ser urbana, possuir lanchonete e ao não consumo da alimentação escolar por parte dos estudantes. O padrão “salgadinhos” apresentou associação com o costume de o aluno trazer alimento de casa para comer na escola. Os demais padrões não apresentaram relações significantes com os aspectos analisados. Concluo que, se por um lado há a preservação da cultura alimentar brasileira nas escolas por meio da ingestão de alimentos como arroz, feijão, leguminosas, tubérculos, associada à presença do PNAE, como foi visto no padrão “alimentação escolar saudável”, por outro lado há uma parcela da população estudada que consome alimentos de baixo valor nutricional associados à compra de alimentos em lanchonetes/ambulantes/entorno das escola, ou até mesmo daqueles trazidos de casa, como foi visto respectivamente no padrão “lanchonete” e “salgadinhos”. Nesse sentido, o PNAE cumpre papel importante na garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável no ambiente escolar, sendo necessárias ações para regulamentar o comércio de alimentos dentro da escola e ações de educação alimentar e nutricional junto aos responsáveis pelos escolares para fazer da instituição escolar um ambiente coerente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2215315 - SILVIA MARIA VOCI
Interno - 1632071 - DANIELLE GOES DA SILVA
Externo à Instituição - BETZABETH SLATER VILLAR

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