Banca de DEFESA: RAQUEL BARCELOS DE ANDRADE
08/03/2022 21:25
A realidade das pessoas com deficiência não é fácil. Elas sofrem diariamente com o preconceito que impacta seu autoconceito, autoestima e a forma como são vistas socialmente. Dessa forma, as pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA) percebem suas vidas sendo limitadas a categorizações e estereótipos sociais. Estereótipos e preconceitos são temas ainda pouco pesquisados no Brasil, especialmente quando se trata de pessoas com deficiência, sobretudo, aquelas com autismo. Tal realidade, reduz o entendimento ou leva a uma visão distorcida do que é uma pessoa dentro do espectro autista, fazendo com que seja percebida, muitas vezes, como agressiva, isolada socialmente e até mesmo incapaz. Diante desse cenário, o objetivo da presente dissertação foi investigar a relação entre estereótipos e preconceito sobre o autismo em estudantes de licenciatura. Para tanto, foi realizado um estudo com futuros professores de uma universidade pública, sendo aplicado um questionário e uma escala de preconceito contra pessoas com TEA. A fim de analisar os dados, utilizou-se o software Iramuteq e o SPSS. Os participantes apresentaram incoerências em suas afirmações, ora respondendo de maneira socialmente esperada, ora com vieses de preconceito. Além disso, percebeu-se a importância da proximidade com pessoas autistas e sua influência nas visões de preconceito dos participantes. Outro ponto observado, foi em relação as categorizações e estereótipos em relação ao autismo, que em sua grande maioria se mostraram negativas.
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