Banca de QUALIFICAÇÃO: CARLA ALESSANDRA MELO DE FREITAS BASTOS
28/01/2022 16:56
A saúde humana vem sendo cada vez mais abordada pela literatura científica, quando se pretende estudar as problemáticas ambientais urbanas. Inúmeras pesquisas têm mostrado a intrínseca correlação existente entre a insalubridade ambiental associada ao agravamento de indicadores de saúde nas diferentes sociedades. As alterações ambientais derivadas da pressão antrópica impõem pesos divergentes entre as formas de ocupação dos espaços e a capacidade de suporte dos ecossistemas, especialmente o urbano. A precariedade de serviços básicos, no seu conjunto, caracteriza os altos índices de vulnerabilidades observados nos ambientes urbanos, e resultam em uma maior exposição da população a riscos socioambientais. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 12,6 milhões de pessoas morrem todos os anos em consequências das condições ambientais insalubres, o que corresponde a 23% da mortalidade mundial (OMS, 2016). Neste cenário, fatores socioeconômicos conferem papel importante no agravamento dessas questões, uma vez que potencializa as desigualdades e vulnerabilidades presentes. No caso específico do município de Feira de Santana/Bahia, a intensa/desorganizada expansão demográfica urbana exprimiu e acentuou deficiências de infraestruturas básicas, provocando um ambiente urbano que influência no processo saúde-doença de modo desigual. É neste complexo e dinâmico contexto, que o presente estudo, se propõe analisar as influências/interações dos condicionantes socioambientais urbanos na saúde humana do segundo maior município do Estado da Bahia, no âmbito da Geografia da Saúde, a partir do viés da vulnerabilidade socioambiental e sustentada na Abordagem Sistêmica, numa perspectiva de olhar a relação sociedade-natureza de modo integrado.
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