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Notícias

Banca de DEFESA: GICELI CARVALHO BATISTA FORMIGA
21/01/2022 08:42


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GICELI CARVALHO BATISTA FORMIGA
DATA: 17/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO: O PRISMA DE GÊNERO E A PRODUÇÃO DAS CORES DA DIFERENÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”
PALAVRAS-CHAVES: Educação. Poder. Infância. Gênero. Interseccionalidade.
PÁGINAS: 162
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Reconhece-se que a Educação, em específico a Educação Infantil, constitui-se por meio de diferentes tecnologias e marcadores sociais, como gênero, raça e classe, que engendram relações de produção de subjetividades. Diante disso, o objetivo deste estudo foi cartografar discursos que articulam a questão de gênero no cotidiano da Educação Infantil. Com isso, pretendia-se identificar os processos de controle, exclusão e produção de subjetividades operados por tecnologias sociais, vislumbrando, também, como aí se articulam as formas de resistência nos processos de subjetivação mapeados. Destacam-se os efeitos promovidos pelas práticas e pelos discursos vivenciados rotineiramente pela comunidade escolar por meio de diferentes atividades, compreendendo a infância, o gênero e a questão racial a partir da dinâmica relacional do poder, expresso em práticas discursivas e não discursivas, que compõem a realidade da Educação Infantil em suas instâncias legais, jurídicas, científicas, comunitárias e outras mais. Para mapear as tecnologias de gênero no cotidiano da Educação Infantil, que serão aqui descritas e postas em análise, segue-se uma metodologia pós-crítica com inspiração cartográfica. O campo pesquisado é uma escola pública de Educação Infantil no município de Aracaju, e as principais ferramentas de produção de dados são: observação, registros em diários de campo e entrevistas. Apresenta-se a emergência da infância como a produção de uma racionalidade específica Moderna, a qual se configura em diferentes processos de ruptura e atualização ao longo da história. Identificam-se as problemáticas que perpassam o conceito de gênero e como essas concepções atravessam o cotidiano escolar. Isso nos permite pensar as diferentes nuances e os devires de gênero na Educação Infantil, considerando para tanto a necessidade da compreensão interseccional de gênero como forma de desvelar a lógica que nos faz naturalizar a mulher como sujeito universal do feminismo, mas, mais que isso, rompendo padrões de masculinidade, feminilidade, classe, raça, nacionalidade, religiosidade e outros. Enfatiza-se a questão racial e a presença da população negra compondo a maior parte da comunidade da Escola Arco-Íris, as trajetórias de vida das professoras e as nuances do racismo na Educação. O que se percebe é que de modo geral as questões de raça, gênero, sexualidade e classe são estrategicamente compreendidas como desvinculadas da educação formal e da infância, por isso projetos de mudança são muitas vezes combatidos sob uma argumentação moral, com vistas a preservar uma bio/necropolítica de Estado. Ainda assim, os exercícios de resistência dos corpos promovem embates e transformações que inspiram outros olhares acerca do devir de gênero, nos fazendo repensar a própria infância e outros caminhos para a Educação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALDENISE CORDEIRO SANTOS
Interno - 2046405 - ALFRANCIO FERREIRA DIAS
Externo ao Programa - 2558066 - BRUNO MARTINS MACHADO
Presidente - 2276425 - DINAMARA GARCIA FELDENS
Interno - 1785040 - FABIO ZOBOLI

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