Banca de DEFESA: ANANDA RESENDE DA MATA
07/01/2022 15:55
O processo de reparo ósseo é dependente da resposta imune/inflamatória
especialmente a mediada por receptores do tipo Nod que participam no
reconhecimento de moléculas associados a patógenos e moléculas associadas
a danos. Diante do contexto apresentado ainda não se sabe como essa via de
comunicação de mediadores inflamatórios do reparo ósseo se dá o gatilho para
início da resposta imune/inflamatória. O presente estudo tem como objetivo
caracterizar o papel da proteína Rip2 na resposta imune/inflamatória do
processo de reparo ósseo alveolar em camundongos. Foram utilizados 39
camundongos divididos em dois grupos; Grupo controle WT, Grupo Rip2 (KO) e
analisados quanto ao reparo ósseo alveolar nos períodos de 0, 7, 14 e 21 dias
após exodontia do incisivo superior direito. As amostras foram submetidas ao
processamento histológico para análise histomorfométrica, e avaliados em
microtomografia computadorizada (MicroCt). Na análise histomorfométrica, os
resultados mostram maior densidade de coágulo no grupo Rip2 no período de 7
dias (p<0,05); mais células inflamatórias no período de 7 e 14 dias (p<0,05).
Como também, apresentou maior densidade de fibroblastos nos períodos de 7 e
14 dias e maior densidade de fibras em 7 dias (p<0,05). Apesar de não
demonstrar diferença singnificativa na formação óssea, o grupo Rip2 apresentou
menor quantidade de osteoclastos nos tempos 7 e 21 dias e maiores de
osteoblastos comparado ao grupo controle nos tempos de 14 e 21 dias (p<0,05).
Quanto ao MicroCt, não houve diferença significativa entre os grupos analisados.
Portanto, a inibição da proteína Rip2 não foi capaz de interferir na cinética de
reparo ósseo alveolar em camundongos, mas apresentou diferenças em alguns
componentes participantes da cinética do reparo ósseo alveolar.
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