Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIO COSTA VIEIRA FILHO
10/12/2021 20:06
A lesões musculoesqueléticas (LME) ocorrem com frequência ematletas de ginástica rítmica. Existem diversos estudos sobre estas lesões naginastica, porém a literatura não deixa claro quais são as principais lesõesmusculoesqueléticas ocorridas neste esporte.Objetivo: O objetivo do presente estudo é revisar sistematicamente os estudossobre a incidência e prevalência das principais LME ocorridas na GR.Métodos: Foi realizada uma busca em bancos de dados eletrônicos: PUBMED (224artigos em 05/12/2021), Centro Latino-americano e Caribenho de Saúde Ciências daInformação – LILACS (128 artigos em 05/12/2021), SCOPUS (242 artigos em05/12/2021), Web of Science (228 artigos em 05/12/2021), EMBASE (157 artigos em05/12/2021), MEDLINE (36 artigos em 05/12/2021) e SPORTDISCUS (506 artigosem 05/12/2021). Foi realizada busca a partir das palavras chaves e os termos MESHrelacionados. Sem limites de idioma ou de publicação. Foram encontrados 6 artigosa partir de busca manual. Foram considerados elegíveis os artigos que descreverama incidência, a prevalência ou a localização das lesões musculoesqueléticas naexclusivamente ginástica rítmica. Foi utilizado o programa Rayyan. Os artigos foramavaliados por dois pesquisadores isoladamente e, em caso de impasse, um terceiropesquisador analisou o caso. Foi aplicado o teste Kappa de concordância.Resultados: Foram encontrados 1521 artigos. Após avaliação, 6 artigos foramconsiderados elegíveis. Os artigos apresentavam diferenças importantes comrelação a definição de lesão e sua gravidade. Todos os artigos evidenciaram que aslesões são mais prevalentes em MMII, seguido pelas lesões em tronco e MMSS,respectivamente. O tipo de lesão mais comum foi a entorse em atletas de elite esub-elite. O estiramento foi a lesão mais comum em atletas do infantil. Com relaçãoa incidência/prevalência de lesões, os estudos apresentavam diferenças em relaçãoa unidade de medida utlizada. Cupisti e cols. observaram 1,08 lesões por 1000horas de treino; Edouard e cols. observaram 73,43 lesões por 1000 ginastas; Grame cols. observaram 4,2 lesões por sobrecarga por ginasta por ano e 1,0 lesão agudapor ginasta por ano; Vernetta, único a avaliar a categoria infantil, observou 1,48lesão por 1000 horas de treino.
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