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Banca de QUALIFICAÇÃO: EDNA CAROLINE ALEXANDRIA DA CUNHA OLIVEIRA
19/11/2021 14:20


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDNA CAROLINE ALEXANDRIA DA CUNHA OLIVEIRA
DATA: 17/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: banca remota
TÍTULO: FORMAÇÃO DO MODERNISMO EM SERGIPE: ESTUDO DA POESIA DE ABELARDO ROMERO E JOSÉ MARIA FONTES
PALAVRAS-CHAVES: Modernismo sergipano. Estética Modernista. Poesia sergipana. Abelardo Romero. José Maria Fontes.
PÁGINAS: 264
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO:

Neste trabalho mapeamos os acontecimentos que contribuíram para a formação do Modernismo em Sergipe, no que se refere à poesia, entre 1920 a 1930, mediante o contexto de modernização de Aracaju, capital recém instituída que ganhava ares de urbanização e embelezamento nas primeiras décadas do século XX. Nosso corpus é constituído das publicações nos jornais que circularam à época, cuja materialidade é composta por poemas modernos, divulgação dos eventos literários, manifestos, editoriais, artigos de opinião, entrevistas, cartões-postais, cartas, revistas inseridas na nova estética, fascículos, livros e, sobretudo, os poemas publicados pelos fundadores do movimento modernista em Sergipe. Para isso, buscamos seguir a cronologia dos acontecimentos, entretanto, em determinados momentos, tivemos a necessidade de antecipar alguns textos com vistas à sua contextualização. Dentre aqueles favoráveis à nova estética destacaram-se os sergipanos: Heribaldo Vieira, Carlos Fontes, João Passos Cabral, Maria Rita Soares de Andrade e, os dois principais fundadores do projeto modernista, Abelardo Romero e José Maria Fontes, dos quais estudamos a obra poética. Dentre as obras que subsidiam o percurso de nossa investigação da hemeroteca sergipana, cujas pistas nos foram fornecidas pelo estudioso Jackson da Silva Lima, estão: Poesia sergipana – uma antologia (OLYNTHO, 1988); Literatura sergipana (ARAÚJO, 1976); Vida literária (SOUZA, 1961); Jordão de Oliveira (RIBEIRO, 2006); Agremiações culturais de jovens intelectuais na imprensa estudantil (GILFRANCISCO, 2019); Revistas do IHGSE (1919-1951); História de Sergipe: República (1889-2000) (DANTAS, 2004); Álbum de Sergipe: 1820 a 1920 (SILVA, 1920); Álbum photographico de Aracaju (CASA AMADOR, 1931). Para aprofundar este diálogo entre o ser e o fazer poético na modernidade, trouxemos o pensamento de Hugo Friedrich, em Estrutura da lírica moderna (1978), caracterizando as transformações e rupturas estilísticas da poesia modernista. Com Émil Staiger (1997) ampliamos o debate sobre a lírica moderna entre estruturas, significações e a constituição da linguagem poética. Nesta perspectiva também, Octavio Paz, em O arco e a lira (1982), nos leva a pensar a poesia e o fazer poético por meio da análise de seus componentes, reunindo a linguagem, o ritmo e a imagem visual que a leitura provoca à experiência poética, de modo que questionamentos a presença/a função da poesia. Com Alfredo Bosi, no livro O ser e o tempo da poesia (1977), consolidamos um tratado sobre a relação palavra-imagem na poesia. Além desses diálogos, a investigação sobre a poesia e o fazer poético prossegue com o repertório ensaístico proposto por Antonio Cicero, no livro A poesia e a crítica (2017), para quem fica evidente como as percepções poéticas são sempre originais, mediante o modo como o poeta sente o mundo à sua volta. Dessa forma, até o momento reconstruímos uma quantidade considerável de informações sobre os acontecimentos que contribuíram para formação do Modernismo em Sergipe, destacando a tanto as rupturas artístico-literárias quanto as tentativas de cindir os modelos patriarcais defensores do passadismo obsoleto e resistentes às transformações socioculturais, consequências do advento do século XX.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 144.124.008-08 - ALBERTO ROIPHE BRUNO
Interno - 055.031.325-72 - ANTONIO PONCIANO BEZERRA
Externo à Instituição - HERCILIA TAVARES DE MIRANDA

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