Banca de QUALIFICAÇÃO: EVERTON DE ALMEIDA NUNES
16/11/2021 17:05
A pesquisa tem como objetivo compreender como as experiências didático-metodológicas dos ciclos socioformacionais ofertados, podem constituir a base para a Socioformação Audiovisual pautada na formatação de uma socioeducação em rede que aponte caminhos para uma Educação Libertadora. Desse modo, tem como campo, inicialmente, os Centros de referência da Assistência Social (CRAS) onde foram realizados, de maneira presencial, ciclos formacionais com Crianças e Adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)” e, posteriormente, no formato on-line devido à pandemia, foi criado o “Ciclo de Oficinas Digitais - Socioformação Audiovisual para o SCFV do município de Aracaju”, envolvendo trabalhalhadores da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (SEMFAS). Além disso, também compõem o campo desta tese, o ciclo socioformacional proposto para o minicurso “Uso de Interfaces Digitais para Desenvolvimento de Práticas Pedagógicas em Tempos de Ubiquidade” e os ciclos de “Socioformação de socioinfluenciadores, influenciadores sociais ou socioinfluencers: uma pedagogia do olhar”, executados no Instituto Rahamim e CRAS de maneira on-line e presencial. O que se pretende é pensar as redes educativas dentro de um ecossistema de redes sociais (reais e virtuais) ancorado no cotidiano das interações que acontecem dentro da família, comunidade, espaço formal da escola e nos espaços digitais, simultaneamente e de maneira não linear. Um ecossistema, cujo fluxo socioeducacional de saberesfazeres, retroalimenta uma rede de socioinfluência que, acredito, pode se autoressignificar por meio de processos socioformacionais pensados de maneira multirreferencial. Desse modo, modificar a maneira como os envolvidos percebem o seu papel nessa rede, compreendendo que são corresponsáveis pela transformação da realidade social da qual participam, porém, esse olhar só pode ser materializado se uma nova socioeducação pautada, essencialmente na socialidade e na sociabilidade, construída dentro do campo complexo das Educações junto com os a(u)tores socioculturais implicados. Por isso, esta pesquisa tem como terreno epistemológico a multirreferencialidade desenvolvida por Ardoino (1988), ancora-se na teoria da complexidade preconizada por Morin (2008) e na teoria nos/dos/com os cotidianos na perspectiva de Certeau (1994) e Alves (2001) e dialoga metodologicamente pesquisa-formação/formação-pesquisa pelas óticas de Josso (2002) e Macedo (2005) e pesquisa-formação na cibercultura apresentada por Santos (2019).
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