Banca de DEFESA: JOSEANE DA COSTA SANTOS
16/11/2021 12:40
O presente trabalho, intitulado “Deus não permite (mais) a bigamia: os processos inquisitoriais contra cristãos-novos” tem como objeto de pesquisa expor como ocorreu a perseguição inquisitorial aos cristãos-novos acusados pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa, pelo crime de bigamia ao longo do século XVII. Buscamos investigar os casos de Afonso Munhoz de Lima, Antônio Simões e Francisca de Matos. Para tal, baseamo-nos nas categorias do paradigma indiciário de Carlo Ginzburg (2001), da micro-história estudada por Giovanni Levi (1992) e Ginzburg (2006), do conceito de estigma de Erving Goffman (2008), e na categoria de vigiar e punir desenvolvida por Foucault (1987), de fundamental importância para a discussão tecida ao longo dos capítulos. Buscamos trazer uma discussão a respeito da sacramentalização do matrimônio a partir das diretrizes estabelecidas pela igreja católica durante o Concílio de Trento. Por fim, pretendemos fazer uma análise dos processos inquisitoriais dos bígamos Afonso Munhoz, Antônio Simões, Manuel Guantes e Francisca de Matos com o objetivo de investigar as práticas desses indivíduos averiguando os motivos que os levaram à prática da bigamia.
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