UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 24 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: THIAGO GONÇALVES CARDOSO
10/11/2021 17:12


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO GONÇALVES CARDOSO
DATA: 29/11/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: DA AGULHA AO PUNHAL: RECATEGORIZAÇÃO DA MEMÓRIA DISCURSIVA SOBRE MARIA BONITA À LUZ DA REFERENCIAÇÃO.
PALAVRAS-CHAVES: Recategorização referencial. Objeto de discurso. Maria Bonita. Memórias coletiva e discursiva.
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

Esta dissertação origina-se não só do nosso diálogo com o cangaço no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI/UFS - 2014/2015), mas também das inquietações geradas no contato direto com diferentes fontes teóricas e, também, da paixão pessoal pela instigante personagem do sertão nordestino, Maria Bonita (FERREIRA; ARAÚJO, 2011). O interesse pelo tema insurge do incentivo para novas pesquisas debruçadas sobre as questões discutidas por Lima (2008), em sua tese de doutorado. Em função da relevância do cangaço do nordeste brasileiro para a constituição da história, cultura e identidade do povo do sertão, bem como da escassez de trabalhos acadêmicos sobre Maria Bonita no campo dos estudos da linguagem, no Brasil, elegemos tal objeto de discurso (MONDADA; DUBOIS, 2003) como foco desta pesquisa, partindo dos aportes teóricos da referenciação (LIMA, 2008; MARCUSCHI, 2008; KOCH, 2009; CAVALCANTE, 2011), e das memórias coletiva (HALBWACHS, 1990, 2003) e discursiva (CUNHA; TOMAZI, 2017), compreendidas no escopo dos estudos históricos e sociais. Nesse sentido, nossa problemática se insere nas possíveis inter-relações entre o processo da recategorização referencial (APOTHÉLOZ; REICHLER-BÉGUELIN, 1995), as políticas/lugares de memória (NORA, 1981; CLEMENTE; 2009), a construção da imagem mítica/popular de Maria Bonita e construção identitária das mulheres que têm representado a líder das cangaceiras na manifestação artístico-cultural “Grupo de Teatro e Xaxado Na Pisada de Lampião”, em Poço Redondo, sertão sergipano. Assim, o nosso objetivo geral consiste em investigar, à luz do diálogo entre teorias textual-discursivas, sociais e históricas, como a memória sobre Maria Bonita é invocada, apropriada e/ou glorificada (CLEMENTE, 2009) no imaginário mítico/popular, via o processo da recategorização referencial, por moradores da cidade de Poço Redondo/SE. Como específicos, propusemos: i) identificar estratégias de recategorização utilizadas pelos informantes na rememoração de Maria Bonita e ii) analisar as relações entre as políticas de memória e/ou lugares de memória e as diferentes expressões de recategorização do objeto de discurso Maria Bonita. Metodologicamente, adotamos a pesquisa de base qualitativa, descritiva e interpretativista (GIL, 2002; PRODANOV; FREITAS, 2013; MARCONI; LAKATOS, 2017; CAVALCANTE et al, 2016). O corpus é composto por quatro entrevistas semiestruturadas com as mulheres que representam Maria Bonita ao decorrer dos 24 anos de existência do grupo “Na Pisada de Lampião”, e uma com o seu líder e fundador. Os resultados obtidos pelas análises desta pesquisa apontam o objeto de discurso Maria Bonita sendo recategorizado dentro de três grandes imagens na memória dos entrevistados: i) a da guerreira, heroína (face mítica do poderio militar); ii) a de símbolo de força e resistência; iii) e a de símbolo da mulher sertaneja. Essas recategorizações são construídas de forma a glorificar a imagem da rainha do cangaço, tendendo a filtrar sua imagem de aspectos negativos, questão diretamente relacionada aos efeitos das políticas de memória e dos lugares de memória da cidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1264245 - GERALDA DE OLIVEIRA SANTOS LIMA
Interno - 6426475 - MARIA LEONIA GARCIA COSTA CARVALHO
Externo ao Programa - 2159861 - RENATA FERREIRA COSTA BONIFÁCIO
Externo à Instituição - VANDA MARIA DA SILVA ELIAS

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e