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Notícias

Banca de DEFESA: WIRNA MARIA MATOS SANTOS COSTA
27/10/2021 15:32


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WIRNA MARIA MATOS SANTOS COSTA
DATA: 18/11/2021
HORA: 10:00
LOCAL: via Google meet
TÍTULO: FONO(ALVO): A NASALIDADE EM JOGO
PALAVRAS-CHAVES: Fala. Escrita. Processo Fonológico. Nasalidade.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar o processo fonológico da nasalização na escrita dos alunos do sexto ano do Ensino Fundamental de um Colégio Estadual do município de São Cristóvão/SE. Segundo Mattoso Câmara (1992), o processo de nasalização é o resultado do encontro de uma vogal com uma consoante nasal. Esse encontro pode ser marcado por uma ação distintiva, que resulta em mudança de significado e chamamos de fonológica e, sem distinção de significado, que chamamos de fonética. Esta apresenta apenas alteração no fone, ou seja, apresenta variação linguística como, por exemplo, /banana/ ou /bãnãna/. Já em minto e mito [miNto] e [mito], a mudança no fonema alterou o significado da palavra. Neste estudo, buscaremos averiguar os contextos linguísticos e extralinguísticos em relação ao apagamento, a inserção ou a troca do arquifonema nasal, resultantes de uma possível interferência da fala na escrita provocando, assim, desvios. O interesse pelo tema surgiu a partir da observação empírica da pesquisadora no que tange aos erros ortográficos cometidos na escrita dos(as) alunos(as), descritos posteriormente como decorrentes da nasalização presentes na fala deles. A pesquisa justifica-se, portanto, pela necessária intervenção pedagógica na escrita dos alunos, com o fito de reduzir o apagamento, a inserção ou a transformação da nasalidade na escrita. Destarte, trabalhar a nasalidade fonológica apresentada nos textos escritos de estudantes do Ensino Fundamental implica na melhoria do ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa. O trabalho está embasado metodologicamente no pressuposto da Pesquisa-ação (THIOLLENT, 1986), fazendo uma abordagem quantitativa e qualitativa. Como aporte teórico, recorreu-se aos estudos: de Mattoso Câmara Jr. (1986, 1992), nos quais o autor discute a diferença entre nasalidade e nasalização em Língua Portuguesa; de Cristófaro Silva (2003); Hora (2009); Callou e Leite (2009); Bisol (2011); Seara, Nunes e Lazzarotto-Volcão (2011), que abordam os processos fonológicos na fala; de Bortoni-Ricardo (2005), que trata a interferência da fala na escrita; de Roiphe (2020), que reflete sobre os jogos tradicionais em sala de aula; bem como Carlos Alberto Faraco (2008) a respeito da norma padrão. Para ajudar os(as) alunos(as) a refletirem sobre os erros detectados em suas produções escritas, foi elaborado um Jogo Pedagógico intitulado “Fonoalvo”. Almeja-se com a pesquisa em tela e o jogo pedagógico reduzir o fenômeno da nasalização na escrita dos(as) estudantes, colaborar com os(as) demais professores(as) e gestores(as) educacionais na melhoria da escrita dos(as) alunos(as) do Ensino Fundamental, além de contribuir com os estudos na área da fonologia.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 6426204 - DENISE PORTO CARDOSO
Presidente - 2883246 - DENSON ANDRE PEREIRA DA SILVA
Externo à Instituição - RAFAEL BEZERRA DE LIMA

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