Banca de QUALIFICAÇÃO: AGATHA CRISTIE SILVA
22/10/2021 12:44
A atual etapa global do capitalismo e seu modelo de produção, regulação e regime de acumulação implica em mudanças no mundo do trabalho das e dos jornalistas e nos perfis profissionais, produzindo um tipo de jornalismo flexível. Essas mudanças, provocadas pela digitalização e o processo flexibilizado de organização do trabalho, são percebidas por jornalistas, principalmente, através das formas de contrato e vínculos empregatícios (terceirização, microempreendedor individual, pessoa jurídica, freelance); do aumento do ritmo de trabalho e produtividade, associados à precarização e feminização do setor; da redução de postos de trabalho; das demissões e instabilidade na carreira profissional. A partir desse cenário, esta pesquisa tem o objetivo de produzir uma análise das mudanças no mundo do trabalho das e dos jornalistas, através de uma abordagem feminista-marxista, sob a perspectiva das desigualdades de gênero implicadas no processo de feminização do jornalismo e da rotina do trabalho de reprodução e do trabalho em home office dessas mulheres, no contexto da pandemia de Covid-19. Para isso, será adotada como perspectiva teórico-metodológica os estudos da Economia Política da Comunicação (EPC) numa perspectiva da crítica feminista e os estudos marxistas de gênero no jornalismo, tendo como objeto de pesquisa mulheres jornalistas atuantes no mercado jornalístico de Sergipe.
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