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Banca de QUALIFICAÇÃO: LICINIO LUIZ LIRA ANTUNES
05/10/2021 21:18


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LICINIO LUIZ LIRA ANTUNES
DATA: 22/10/2021
HORA: 09:30
LOCAL: sistema remoto google meet
TÍTULO: A Dádiva da casa sagrada: um lugar que mantém pela comensalidade o sagrado coletivo.
PALAVRAS-CHAVES: Casa Sagrada; Comensalidade; Candomblé, Coletivo.
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Teologia
SUBÁREA: Teologia Sistemática
RESUMO:

O presente estudo investiga um rito no Candomblé. E as relações que este rito comensal apresenta através de ações, especialmente ações coletivas na casa sagrada – Alaroke.

Partindo das investigações através de textos e dados empíricos, usando uma metodologia mais adequada a nossa participação-ouvinte, buscaremos, analisar os conteúdos a partir de entrevistas, visitas e nossa presença em celebrações na casa sagrada de Candomblé. Utilizou-se de literaturas expostas através de livros, artigos científicos, entre outras produções sobre a comensalidade e a Religião do Candomblé.

Esse trabalho está estruturado em quatro capítulos, com seus pontos e subpontos. No Capítulo I – Enfoques gerais sobre Casa sagrada de Candomblé – apresentaremos com: histórico, conceito, sentido, uma casa sagrada de Candomblé, ainda, algumas outras informações sobre a Casa Sagrada. Depois vem o Capítulo II – Casa Sagrada de Candomblé: Etnografia de um líder – procuraremos ir construindo uma etnografia do pai líder do Alaroke, imbuídos em dar ouvido a sua voz, nosso objetivo é estudar o sacerdote, tomando como ponto de partida, algumas entrevistas e visitas, realizamos por nós. Na sequência vem, O Capitulo III – Comensalidade: Dádivas necessárias para o Alaroke – neste capítulo abordaremos questões conceituais a luz do que apresentamos nos dois capítulos anteriores. Por hora, com olhar de um pesquisador da Ciências da Religião, procuraremos entender o fenômeno comensal dentro do terreiro. Assim, com nosso olhar voltado para a comensalidade na casa sagrada, observaremos em suas celebrações: seus sagrados, ainda, a sacralização comensal praticada ali e através da dádiva, ir trocando a comida/alimento, que mantem o coletivo. Por fim, O Capitulo IV – O Campo e o Pesquisador: olhar, ouvir e descrever – o olhar aqui é o nosso, de pesquisador da Ciências da Religião, que estar em uma autoanalise todo tempo da pesquisa, percebendo seu lugar, e procurando atualizar constantemente seu tema. Por vezes com um fazer etnográfico.

Os participantes do terreiro vivenciam o fenômeno comensal, e nós, usamos de modo específico, o conceito da dádiva de Marcel Mauss, afim de compreendermos melhor a lógica: do dar, do receber e do retribuir, tão presente na mesa do Candomblé.

Estes quatros capítulos, mantém entre si um diálogo constante. Revestidos de uma busca por compreensão sobre a comida ritual, isso, com um viés interpretativo baseado em uma hermenêutica oriunda da Ciências da Religião sobre a comensalidade, vivenciada especialmente em celebrações, como na saída de Iaô, dentre os quais, a comensalidade no Candomblé pode ser vista de diversas formas, por ora nossa análise: através da dádiva.

Diante do exposto, se conclui que: frente a possibilidade de estarem vivos, os participantes e os Orixás no universo do Candomblé, parecem depender da comida.

A evidência da força da comida é notória e se mostra que: sem as comidas, os terreiros não resistiriam. Consequentemente, ao contemplarmos alguns fenômenos religiosos, como o comensal dentro do terreiro, cogitamos, compreende-lo através de um olhar científico, que respeite os sentidos simbólicos que se apresentam, observando-o com regras as ações comensais que alimentam um sagrado coletivo, assim, um fato social.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1354855 - HIPPOLYTE BRICE SOGBOSSI
Interno - 1333247 - LUIS AMERICO SILVA BONFIM
Externo à Instituição - ILZVER DE MATOS OLIVEIRA

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