UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 28 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: EDUARDO TADEU AZEVEDO MOURA
27/09/2021 14:45


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDUARDO TADEU AZEVEDO MOURA
DATA: 04/10/2021
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/soo-ojrn-phi
TÍTULO: CÂNCER DE PULMÃO: ASPECTOS FUNDAMENTAIS COMPREENDIDOS A PARTIR DA ANÁLISE DE BANCO DE DADOS E OPORTUNIDADES PARA MELHOR GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
PALAVRAS-CHAVES: câncer do pulmão; carcinoma pulmonar de células não pequenas; tempo para o tratamento; política pública.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Introdução: O estudo nasce com premissa de mensurar alguns indicadores relacionados a câncer de pulmão (CP) no Estado de Sergipe, mais especificamente dentro do universo do Sistema Único de Saúde (SUS). Embora tenha havido progresso na compreensão da doença e diversos novos tratamentos disponibilizados nas duas últimas décadas, a mortalidade ainda permanece significativamente alta. Visando nível de assistência mais qualificado e abrangente, metas foram introduzidas através de marcos normativos, destacando-se intervalo entre estudo anatomopatológico e primeiro tratamento não superior a 60 dias (lei 12 732/2012). Não obstante, faltam leituras precisas acerca do real cumprimento deste alvo, bem como de outros indicadores chave de processo e portfólio de tratamento aplicado na prática assistencial do SUS. Desta forma, para pacientes com carcinoma pulmonar de não pequenas células (CPNPC) foram objetivos medir tempo entre estudo anatomopatológico e primeiro tratamento, medir tempo entre estudo anatomopatológico e primeira consulta, analisar padrões histológicos, reportar padrões farmacológicos empregados e calcular medidas de sobrevida. Metodologia: Estudo de coorte retrospectiva. A fonte de informação majoritária foi o Registro Hospitalar de Câncer do Hospital de Urgência de Sergipe, da Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia e do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, mas também outras foram acessadas, tais como prontuários, Sistema de Informação de Mortalidade, Cadastro Nacional de Falecidos, Receita Federal e Autorizações para Procedimentos de Alta Complexidade. Foram incluídos pacientes adultos com CP diagnosticados entre 2013 e 2017, tipo histológico carcinoma de não pequenas células e com doença avançada no momento do diagnóstico. Resultados: Foram selecionados 277 pacientes com CPNPC, sendo que 213 constituíram a análise final. O tempo médio entre diagnóstico e primeiro tratamento foi de 60,86 dias. O tempo médio entre diagnóstico e primeira consulta com especialista foi de 54,39 dias. Adenocarcinomas foram discretamente predominantes. Carboplatina e paclitaxel foi o regime farmacológico protagonista. A mediana de sobrevida foi de 223,5 dias. Discussão: Trata-se do primeiro estudo com a proposta de investigação epidemiológica e assistencial em pacientes com CP avançado no Estado de Sergipe e com tratamento fomentado pelo SUS. Embora os resultados – especificamente no que concerne à média de tempo entre confecção do diagnóstico e início de tratamento – possam ser aceitos como no limite superior da janela normativa, observa-se ainda um contingente elevado com agendamentos tardios e múltiplas causas podem ser aventadas. Tempo entre diagnóstico e primeira consulta foi a parcela determinante na construção do tempo para início terapêutico. O portfólio farmacológico para casos avançados tem hiato considerável quanto ao estado da arte. Apenas 53,05% dos pacientes receberam tratamento quimioterápico ou radioterápico conforme as bases oficiais, o que pode refletir alto número de pacientes com falta de performance-status à apresentação (113 dias de sobrevida mediana em determinado subgrupo). Conclusões: Tempo médio para começo de tratamento está no limite do prazo regulamentado; pretendendo maior celeridade e estabelecimento de metas mais agressivas para qualificar a assistência, incremento do número de profissionais e melhor logística interna parecem importantes. Aprimoramento na qualidade das bases de dados também parece fortemente necessário.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1544894 - ALEX VIANEY CALLADO FRANCA
Interno - 426722 - ANGELA MARIA DA SILVA
Externo ao Programa - 3361735 - VERA MARIA SILVEIRA DE AZEVEDO

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf