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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA JOSÉ TORRES LIMA
19/08/2021 01:30


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JOSÉ TORRES LIMA
DATA: 30/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: on line G Meet (a definir)
TÍTULO: A EDUCAÇÃO DOMÉSTICA EM SERGIPE (1930-1960)
PALAVRAS-CHAVES: CASA; EDUCAÇÃO DOMÉSTICA; ENSINO
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Este texto tem como objetivo central analisar a oferta da educação doméstica em Sergipe (1930 – 1960). Destarte, pretende-se abordar como essa prática de ensino ignorada durante muito tempo pelos historiadores do campo da educação esteve largamente presente no cotidiano da sociedade sergipana. Para tal feito, a pesquisa apoia-se no materialismo histórico para dar cabo da compreensão de analogias do passado articuladas às transformações dos fenômenos sociais ocorridos na primeira metade da República brasileira. Foi sobretudo, através do material jornalístico impresso entre 1930 e 1960, que pudemos mergulhar nas práticas educativas domésticas, culturais, sociais, políticas e, não mais importante, econômicas, que construíram significados e representações à época. Nesse aspecto os jornais, fazem parte deste trabalho como um instrumento essencial de união às diferentes fontes documentais na tarefa de desenvolver o percurso da educação doméstica em território sergipano. Além disso, o estudo foi alicerçado pela concepção de instrução doméstica de Maria Celi Vasconcelos (2005), que se refere a esta prática de educação como, aquela realizada no interior da casa do aluno ou do mestre, que aconteceram e coexistiram com a escola formal. De acordo com a autora, no Rio de Janeiro, o ensino da casa vai desaparecendo no final dos oitocentos do século XIX devido ao projeto de escolarização pública proclamado junto com o período republicano no país. Contudo, em Sergipe a educação doméstica parece ganhar fôlego e resiste às iniciativas do Estado de centralização e unificação do ensino. A prática das aulas domésticas privadas após 1930, demonstra que as mudanças paradigmáticas na educação instituídas não estavam logrando êxito. O baixo número de alunos da rede primária de ensino em Sergipe na década de 30 dos novecentos demonstra que as ideias elaboradas sob à luz das influências pedagógicas modernas e de um novo molde de escolarização difundidas ao longo da Primeira República não conseguiria distanciar-se das iniciativas particulares de educação. Desse modo, partimos da tese de que, apesar de o Brasil contar com políticas públicas de escolarização pública para toda a população, a demora em evoluir política, econômica e socialmente, fez com que as práticas de educação domésticas existissem durante muito tempo à sombra da escola formal mantida pelo Estado.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO CARLOS FERREIRA PINHEIRO
Interno - 1181181 - JOAQUIM TAVARES DA CONCEICAO
Presidente - 1516500 - SILVANA APARECIDA BRETAS

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