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Banca de QUALIFICAÇÃO: TALITA LEITE DOS SANTOS MORAES
28/07/2021 07:22


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TALITA LEITE DOS SANTOS MORAES
DATA: 30/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFRÊNCIA
TÍTULO: NÍVEL DE MOBILIDADE EM UTI COM BASE NA VERTICALIZAÇÃO E DISTANCIAMENTO ATIVO DO LEITO E ASSOCIAÇÃO COM DESFECHOS
PALAVRAS-CHAVES: limitação de mobilidade; unidade de terapia intensiva; deambulação precoce.
PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

Introdução: A adoção ou não de posturas antigravitacionais no ambiente de terapia intensiva possui capacidade preditiva de mortalidade em UTI. O impacto do déficit de mobilidade, resultante do internamento em UTI na sobrevida dos indivíduos, reafirma a necessidade de avaliação da mobilidade e do desenvolvimento de estratégias que visem à mobilidade direcionada para melhorar os resultados dos indivíduos. Objetivo: Analisar as chances de alta, óbito e reinternação a partir do nível de mobilidade de indivíduos internados em UTI. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo, realizado por meio da consulta a prontuários de indivíduos internados na UTI do Hospital Universitário de Sergipe (HU/SE), com idade ≥18 anos, ambos os sexos, admitidos por motivo clínico ou cirúrgico eletivo, entre agosto de 2017 e agosto de 2018. O nível de mobilidade, variável preditora, foi quantificado por meio da IMS. Uma pontuação 0-3 foi considerada como mobilidade baixa, 4-6, mobilidade moderada e 7-10, mobilidade alta. As variáveis desfechos foram: alta da UTI, reinternação e óbito. A pontuação da IMS foi expressa em mediana e percentis, as variáveis contínuas em média ± desvio-padrão e as varáveis categóricas, em frequências absolutas e relativas. Possíveis diferenças no nível de mobilidade entre os perfis foram verificadas por meio do teste Wilcoxon. A estimação de chance e probabilidade de desfechos foram realizadas por meio de regressão logística. Considerou-se p<0,20 para inclusão da variável potencialmente influenciadora no modelo ajustado. Os resultados das análises foram significantes quando p<0,05. Utilizou-se, para a análise estatística, o software SPSS 22.0. Resultados: Os dados de 121 indivíduos foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 61,45±16,45, sendo 86 (71,08%) da amostra composta por indivíduos com perfil cirúrgico e 57,3% do sexo feminino. Os indivíduos com perfil cirúrgico tiveram maior mobilidade em comparação aos clínicos (z=-9,72; p<0,001). Apresentaram mobilidade baixa 28 indivíduos (23,1%), 33 (27,3%) apresentaram moderada e 60 (49,6%) tiveram mobilidade alta. Os indivíduos com mobilidade baixa apresentaram cerca de 45 vezes mais chance de evoluir com óbito (OR=45,3; IC95%= 3,23-636,3) e 88 vezes menos chances de evoluir para alta da UTI (OR=0,22; IC95%= 0,002-0,30). Conclusão: A mostra em geral apresentou nível de mobilidade moderado. Os que evoluíram com baixa mobilidade apresentaram 45 vezes mais chances de evoluir para óbito e 88 vezes menos chances para alta na UTI. Os níveis de mobilidade moderada e mobilidade alta não se associaram aos desfechos investigados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2229468 - FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
Externo ao Programa - 2864087 - JADER PEREIRA DE FARIAS NETO
Externo à Instituição - FERNANDA OLIVEIRA DE CARVALHO

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