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Banca de DEFESA: CINTHIA FONTES DA SILVA SANTOS
06/07/2021 15:45


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CINTHIA FONTES DA SILVA SANTOS
DATA: 28/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Padrão alimentar e estado nutricional relativo ao magnésio e suas relações com o controle glicêmico de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2
PALAVRAS-CHAVES: Diabetes mellitus tipo 2, padrão alimentar, magnésio, controle glicêmico.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

Padrões alimentares não saudáveis e hipomagnesemia se associam ao deficiente controle glicêmico e lipídico deficiente nas diversas doença crônicas. O magnésio faz parte da composição de diversos alimentos que compõe os padrões alimentares saudáveis e que se associam ao melhor controle glicêmico no diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Nesse sentido, este estudo tem como objetivo associar padrões alimentares e o estado nutricional relativo ao magnésio com o controle glicêmico e lipídico em indivíduos com DM2. Estudo do tipo transversal e observacional, no qual foram avaliados 147 indivíduos com DM2, com idade entre 18 a 59 anos, de ambos os sexos, residentes em Sergipe/Brasil. Avaliações antropométricas (peso e estatura para o cálculo do índice de massa corporal; circunferência da cintura) e de composição corporal (percentual de gordura corporal), concentração de magnésio no plasma e do metabolismo glicídico (hemoglobina glicada [%HbA1c], glicose sérica, insulina e HOMA-IR) e lipídico (triglicerídeos, colesterol total, LDL-c, HDL-c), além da determinação de padrões alimentares. Modelos de regressão logística e linear foram aplicados para verificar a associação dos padrões alimentares e status de magnésio (variáveis independentes) com os marcadores do controle glicêmico (dependentes). Adotou-se p-valor < 0,05 como significativo. Foram identificados três principais padrões alimentares, sendo o primeiro composto pela presença de feijão, arroz, carne de porco, laticínios e mingau, adoçantes, bebidas naturais, bebidas industrializadas, cafés e infusões, pães, torradas e biscoitos e gorduras; o segundo caracterizado pelo consumo de carnes vermelhas, ovos, pratos regionais e salgados e frituras; e o terceiro por vegetais, raízes e tubérculos, arroz, peixes e frutos do mar, ovos e pratos regionais. A deficiência de magnésio aumenta em 5,89 vezes o risco de elevar o %HbA1c acima de 7% (p = 0,041) após ajuste para o sexo, idade, tempo de diagnóstico do DM2 e índice de massa corporal. Ademais, o padrão alimentar 2 também aumenta o risco de elevar o %HbA1c (p = 0,034). Quando os padrões alimentares foram avaliados por quartis, observou-se que a deficiência de magnésio aumenta em 8,312 vezes o %HbA1c, assim como também os indivíduos com DM2 que estão no menor quartil do consumo do padrão alimentar 2 (quartil 1: p = 0,007; quartil 2: p = 0,043) apresentam maiores chances de aumentar o %HbA1c. No entanto, os menores quartis do padrão alimentar 3, composto por alimentos saudáveis, foram associados ao maior risco de alterar o%HbA1c.(quartil 1: p = 0,050; quartil 2: p = 0,044). Conclui-se que o padrão alimentar não saudável e deficiência de magnésio foram associados ao maior risco da falta de controle glicêmico em indivíduos com DM2.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2021286 - LILIANE VIANA PIRES
Externo ao Programa - 2097654 - VIVIANNE DE SOUSA ROCHA
Externo à Instituição - CARLA SORAYA COSTA MAIA

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