Banca de DEFESA: GLAUBER MARTINS FREIRE XAVIER
08/06/2021 18:42
O webdocumentário (webdoc) tem se configurado enquanto gênero emergente num cenário internacional. Interativo, hipertextual e multimídia, alocado em ambiente digital online ele herda a tradição estética do documentário linear, entendida aqui como processos de composição audiovisual que, em fricção com a realidade, captam imagens e sons, através das mais variadas formas, para compor um banco de dados, que num processo de decupagem dá forma a um filme, onde ao ser exibido, a audiência deva pressupor na maioria das vezes, estar diante de uma obra (subscrita como documentário) descompromissada com a narrativa clássica instituída na forma do cinema convencional. Produzindo obras moldadas por uma experimentação tecnológica e narrativa ainda em desenvolvimento, webdocumentaristas brasileiros, em meio a diversas incertezas se reinventam vivenciando diferentes processos de criação e construindo caminhos singulares para viabilizar seus projetos e dar voz a suas inquietações e de seus atores sociais representados. Estudos acerca de seus processos criativos podem servir de inspiração para novos webdocumentaristas e pesquisadores, revelando obstáculos e escolhas tomadas na produção de um webdoc. Com a intenção de contribuir para uma melhor compreensão deste cenário, esta pesquisa, inspirada por caminhos metodológicos transdisciplinares, pretende aproximar-se de seus objetos de estudo solicitando conceitos e teorias de diferentes áreas do conhecimento, sobretudo da Teoria dos Cineastas, da Crítica de processo de criação em rede, do pensamento decolonial em diálogo com as emergências contemporâneas socio-políticas-ambientais e o estudo mais aprofundado dos processos de produção e fruição de três obras webdocumentais produzidas no Brasil –
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