Banca de DEFESA: ROBÉRIO JOSÉ SANTOS JUNIOR
22/04/2021 15:59
O presente trabalho analisa a representação da morte em Paripiranga-Bahia entre as décadas de 1919 a 1961, trazendo à baila os principais acontecimentos que estão ligados direta ou indiretamente à morte. A priori, vamos compreender os principais fatos que marcaram a formação inicial da cidade, destacando o personagem Padre João de Matos Freire de Carvalho como também todo o processo de construção de um novo cemitério para o local, atendendo aos anseios das novas leis higienistas advindas da Europa, as quais ganharam força no Brasil nas primeiras décadas do século XX. Em seguida, iremos verificarmos as representações fúnebres nos discursos produzidos pelos homens de imprensa que trabalhavam no jornal O Paladino (1919-1938), observando, sobretudo, as notas necrológicas e as anunciações voltadas para o assunto em questão. Por último, analisaremos o papel do jornal O Ideal para a concretização das novas práticas fúnebres na cidade de Paripiranga-Bahia (1953-1961), elencando a trajetória do periódico como um importante meio de comunicação social, as críticas estampadas pelo impresso e as crônicas do dia de finados, compreendendo assim, que não foram somente o Padre João de matos Freire de Carvalho e a Igreja Católica os únicos responsáveis pelos assuntos ligados à morte seja direta ou indiretamente, mas também, os jornais e os homens de imprensa os quais contribuíram nesse contexto social e religioso.
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