Banca de DEFESA: ALEXANDRA GIOVANNA ARAGÃO LIMA
12/04/2021 10:59
A dengue é um problema de saúde pública devido a sua elevada incidência e aos danos sociais e econômicos gerados à população. Uma das formas de prevenção e controle da dengue é o desenvolvimento de vacinas, atualmente em estudos, incluindo algumas em testes de segurança e eficácia de fase III, como está sendo realizado em Laranjeiras, município sergipano. Para verificar a circulação viral na área em que vive a população vacinada, buscou-se avaliar a taxa de infecção mínima (TIM) para dengue em fêmeas de Aedes aegypti em sítio de investigação clínica da vacina da dengue. Além disso, foi realizada a investigação dos criadouros de larvas nas residências dos participantes e a coleta de mosquitos adultos utilizando um capturador elétrico. Os mosquitos coletados foram triados por espécie e sexo e as fêmeas de Aedes foram analisadas molecularmente por PCR para detecção do vírus da Dengue. A pesquisa foi realizada em 200 residências das 600 com participantes do estudo, distribuídas em todas as áreas de residências da cidade. Foi obtido o total de 1903 mosquitos adultos: 1452 do gênero Culex, 447 Ae. aegypti e 4 Aedes albopictus. Dentre Aedes capturados, 243 eram fêmeas de Ae. aegypti e uma era de Ae. albopictus. Essas 244 fêmeas de Aedes foram separadas por residência e espécie em pools. Dos 100 pools formados, cinco foram positivos para DENV. Todos formados por mosquitos da espécie Ae. aegypti. Quatro amplificaram para o sorotipo DENV-1 e um amplificou para DENV-2. Dessa forma, a TIM de Ae. aegypti foi de 20,5. Foi utilizado o número de fêmeas de Aedes para calcular o índice de densidade que correspondeu a 1,22 fêmeas por casa. Nos domicílios também foi investigada a presença de recipientes com larvas. Esse dado foi utilizado para calcular o índice de infestação predial que equivaleu a 21% das residências.
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