Banca de DEFESA: BRUNO DE ABREU OLIVEIRA
01/04/2021 13:57
A era das ferrovias teve início em 1830 quando foi inaugurada a primeira linha férrea para transporte de mercadorias e passageiros de forma regular, entre as cidades de Liverpool e Manchester. No Brasil, o sistema ferroviário teve início na segunda metade do século XIX, estimulado pelo Governo Imperial. O trem simbolizava a corporificação do progresso e desenvolvimento, além de ser designado como um transmissor da civilidade. No caso de Sergipe, isso não foi diferente. Dito isto, essa pesquisa propõe analisar as modificações que permaneceram vívidas na memória e no ideário ferroviário do povo sergipano, entre os anos de 1913-1979, período de atuação no tráfego de passageiros. Inicialmente foram avaliados os primeiros anos das ferrovias em Sergipe, durante as etapas de inaugurações (1913-1915). Em uma segunda parte foi realizada uma análise da trajetória ferroviária por meio dos discursos jornalísticos entre os anos de 1915 a 1950. E, por último, construímos um diagnóstico de como a memória ferroviária continua viva na sociedade sergipana, analisando os rastros deixados pelos últimos anos de atuação das locomotivas sergipanas nas décadas de 50,60 e 70. Por meio de ferramentas como a leitura e análise de fontes, como Mensagens de Governo e jornais de época, aliada a revisão bibliográfica sobre o tema e o uso da História Oral, vamos compreender o imaginário e a memória ferroviária existente em Sergipe.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e