Banca de DEFESA: JOHNATAS DOS SANTOS COSTA
17/03/2021 08:26
Conhecido por sua linguagem simples e sagaz, suas ilustrações de mulheres seminuas e um texto humorístico e malicioso, o jornal de “gênero alegre” O Rio Nu circulou na cidade do Rio de Janeiro – e além – entre os anos de 1898 e 1916. Esta dissertação tem como objetivo compreender duas facetas desse periódico bem-sucedido: a sua postura como transgressor moral e como “educador” civilizatório. Em um primeiro momento, vamos entender como uma polêmica, em 1910, envolvendo o impresso e o diretor dos Correios, Joaquim Ignácio Tosta, revela-nos muito sobre as visões que alguns setores da sociedade carioca do início dos Novecentos possuíam acerca da obscenidade e da pornografia. Já na segunda parte da pesquisa, lançaremos luz sobre o periódico como perpetuador de concepções sociais acerca da mulher. Por meio do estudo de contos publicados pelo impresso, vamos apreender quais as representações de mulher foram divulgadas a fim de realçar uma postura civilizatória d’O Rio Nu para com os seus leitores masculinos ao forjar um modelo de feminilidade que deveria ser almejado por eles.
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