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Banca de DEFESA: HEITOR FRANCO SANTOS
09/02/2021 15:39


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HEITOR FRANCO SANTOS
DATA: 19/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: PARTICIPAÇÃO DO HIPOCAMPO REPTILIANO NOS PROCESSOS DE MEMÓRIA: UM ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO
PALAVRAS-CHAVES: Eletroencefalograma, lagartos, potencial de campo local, aprendizagem
PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Introdução: A memória corresponde à capacidade de recuperar informações que foram armazenadas. Entre as diversas técnicas, os estudos eletrofisiológicos da memória permitem associarmos padrões de respostas elétricos e têm ganhado força, principalmente em mamíferos. Estudos sobre memória em lagartos têm apontado para possíveis homologias entre áreas corticais do cérebro reptiliano e o hipocampo em mamífero, área envolvida com o processamento de memórias. Entretanto, algumas lacunas sobre a preservação da funcionalidade dessas áreas corticais, em grupos menos derivados, não foram respondidas através das análises moleculares e morfológicas. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi caracterizar o padrão de atividade eletrofisiológica do córtex dorsal (CD) do lagarto tropical Tropidurus hispidus nos processos de memória aversiva. Metodologia: Foram utilizados 10 lagartos, divididos em dois grupos: controle (G.CTRL) e experimental (G.EXPT). Animais de ambos os grupos foram submetidos à cirurgia estereotáxica para implante de eletrodos de contato superficial com o córtex animal. O protocolo experimental se desenvolveu em dois dias seguidos. No dia 1 (treino), lagartos de ambos os grupos, primeiro o G.CTRL e depois o G.EXPT, foram habituados ao espaço da tarefa individualmente, por 10 min. Após esse tempo, iniciou-se a ambientação seguida de registro elétrico do CD, por 10 min. Os animais G.CTRL seguem à exposição e foram expostos a uma gaiola vazia. Após o G.CTRL, o G.EXPT foi, ambientado por 10 minutos e registrado simultaneamente. Seguido da exposição a uma gaiola contendo um gato doméstico, modelo aversivo. Durante a exposição de 10 min foi realizado o registro simultâneo do sinal eletrofisiológico. No dia 2 (teste), 24h após o treino, os lagartos de ambos os grupos foram habituados individualmente, por 10 min, no mesmo terrário do dia 1 e após esse tempo, os animais G.CTRL e G.EXPT passaram pela ambientação, por 10 min, e posterior exposição a uma gaiola vazia. Durante a ambientação e a exposição à gaiola foi realizado novamente o registro eletrofisiológico simultâneo. O sinal elétrico registrado foi avaliado quanto à sua distribuição normal, foi aleatoriamente selecionado para caracterização, foi mensurada características predominantes no desenvolvimento temporal, seguido da distribuição fragmentada em bandas de frequências via método de Welch e avaliada interação entre frequências, por acoplamento de frequência cruzada. Assim, foi avaliado perfil de participação e interação entre as condições comportamentais (neutra e aversiva). Por fim analisado estatisticamente. Resultado e Discussão: As análises do sinal mostraram que o padrão de ocorrência eletrofisiológica é dominante nas baixas frequências de 1-3 Hz, com altas amplitudes, e diminui sua amplitude para frequências acima de 4 Hz. O espectro, em bandas de domínio, é semelhante ao que é encontrado em mamíferos: banda 01 (1-5 Hz) banda 02 (6-10 Hz) banda 03 (11-17 Hz) e banda 04 (18-23 Hz), que podem categorizar o domínio eletrofisiológico da memória aversiva. O G.EXPT, no treino e no teste, apresentou mudanças eletrofisiológicas sustentadas pela exposição ao gato. A amplitude do sinal quando comparados à condição de ambientação e comparado ao G.CTRL prevalece alterada e aumentada. Ao analisarmos o efeito da exposição para banda 01 à banda 04: p < 0,05, o estímulo aversivo foi capaz de alterar o perfil eletrofisiológico com maior efeito quando comparado ao estímulo neutro. Essa resposta do treino se repete no teste, com a atividade elétrica alterada para a banda 04: p < 0,05, que pode representar uma possível participação da área do CD com tarefas associadas à memória. Aumentos de amplitude em frequências acima de 20 Hz podem ser expressas como acoplamento de frequências entre fase-amplitude. Essa interação foi observada, com as regiões objeto de interesse (ROI): em delta (2-4 Hz) e teta (4-8 Hz) com altas frequências (20-80 Hz) e foi observada resposta aumentada para o G.EXPT no acoplamento do ROI: 4-8 (fase) e 20-80 (amplitude) treino: p < 0,05 e no teste p < 0,05. Essa resposta é bem relacionada aos processos plásticos decorrentes do estímulo e formação da memória. Conclusão: Os padrões de ondas eletrofisiológicas observados, no CD estão associadas à modulação no modo da comunicação sináptica, que regulam as funções mnemônicas durante uma tarefa aversiva.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLÁVIO FREITAS BARBOSA
Interno - 2081986 - HECTOR JULIAN TEJADA HERRERA
Presidente - 1763997 - JOSE RONALDO DOS SANTOS

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