Banca de DEFESA: THICIANE CRISTINE ANJOS NASCIMENTO
07/02/2021 17:59
Esta dissertação apresenta resultados de uma investigação que se propôs compreender as relações que os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, da rede Estadual de Ensino de Sergipe, mantêm com o saber da Educação Financeira e qual a definição deste saber para os mesmos. A Educação Financeira está prevista legalmente na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e no Caderno Complementar do Currículo Sergipano – Projeto de Vida, Educação Empreendedora e Financeira. Apesar de seu caráter legal e das discussões sobre a temática crescerem desde a implantação da ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira) no ano de 2010, pouco se discute a Educação Financeira sob a ótica do docente, visão discutida e considerada nesta pesquisa. A constituição dos dados foi realizada por meio de entrevista, aplicação de questionários e dos Balanços de Saber. Os sujeitos da pesquisa foram 18 professores que atuam em turmas do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental em Aracaju. Após coleta e análise, utilizando como referencial a teoria da Relação com o Saber de Bernard Charlot (2000, 2005, 2006, 2012, 2013), percebeu-se que, na apresentação das aprendizagens evocadas pelos professores, há uma preponderância das aprendizagens ligadas às questões afetivas, de cunho familiar, e essas relações influenciam diretamente a definição que os professores propõem à Educação Financeira. Concluiu-se que a relação com o saber dos sujeitos da pesquisa está baseada na valorização das aprendizagens relacionais/afetivas e que o sentido atribuído pelos professores a Educação Financeira está ligado, principalmente, à conquista de uma vida financeira equilibrada.
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