Banca de DEFESA: LEVY RAMALHO DE ARAUJO FERREIRA
03/02/2021 09:54
Introdução: segurança do paciente envolve um escopo de ações que visam reduzir o risco de danoassistencial. A OMS traz taxa de complicações de 3% a 17% em cirurgias. Essa instituição desenvolveuum checklist de segurança cirúrgica que trouxe redução de 36% de complicações e 47% de mortalidade.Para torná-lo eficiente, recomenda adaptações à prática de cada instituição. A validação é um passofundamental neste processo para estabelecimento da confiabilidade, validade e embasamento científico.Objetivo: validar checklist de segurança cirúrgica quanto ao conteúdo para um hospital público dereferência do estado de Sergipe. Material e Método: pesquisa metodológica para validação de conteúdode checklist de segurança cirúrgica através da técnica Delphi. A amostra foi do tipo “bola de neve”. Oinstrumento de coleta foi composto por: caracterização dos participantes e checklist para validação comresposta tipo Likert. Os dados foram organizados em: caracterização dos participantes e IVC dasrespostas dos especialistas. Adotado 80% como critério de permanência e um p-valor maior de 0,05 noteste binomial. Teste de Kappa foi calculado para avaliar a concordância. Tabelas e diagramas de boxplotapresentaram as respostas. Estudo obteve aprovação do aspecto ético pelo CEP-UFS. Resultados: 12especialistas participaram. Destes, 58,3% (07), com 30 a 39 anos; 83,3% (10) do sexo feminino; 66,7%(08) trabalham na região sudeste e 33,3% (04) e na região nordeste; 91,7% graduados em enfermageme 8,3% (01) em medicina; 58,3% (07) com 10 a 19 anos de graduação; 41,7% (05) com especialização,50% (06) com mestrado e 8,3% (01) é doutor. No Momento 1, 23 itens avaliados: 18 (78,2%) validadospelos especialistas; 05 itens (21,7%) não foram validados e por isso excluídos. No Momento 2, 16 itensavaliados: 16 (100%) válidos pelos especialistas; não houve itens a excluir. No Momento 3, 20 itensavaliados: 20 (100%) válidos pelos especialistas; não houve itens a excluir. Dos 59 itens avaliados pelosespecialistas, 05 (8,5%) foram excluídos por não serem considerados pertinentes à cirurgia segura e 54itens (91,5%) foram validados. Conclusão: provido instrumento validado para utilização no serviço desaúde a que se destina para aplicação da segurança cirúrgica. Os resultados deste estudo podemcolaborar com possíveis melhorias das ações de saúde e promoção da adesão à cultura de segurançacirúrgica. Recomenda-se a realização de outras pesquisas que estudem os impactos da inserção dochecklist no hospital-alvo, assim como o grau de sua adesão e estudos comparativos pré e pós utilização.
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