UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 19 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: ELAINE FERNANDA DOS SANTOS
01/02/2021 08:22


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELAINE FERNANDA DOS SANTOS
DATA: 25/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO: INFLUÊNCIAS DAS METODOLOGIAS ATIVAS NO CONCEITO DE BIODIVERSIDADE PARA FUTUROS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
PALAVRAS-CHAVES: Biodiversidade; Metodologias Ativas; Futuros Professores; Ensino de Ciências da Natureza
PÁGINAS: 128
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Métodos e Técnicas de Ensino
RESUMO:

Buscamos discutir, nesta pesquisa, de que forma os saberes emancipadores presentes nas metodologias ativas (MAs) podem influenciar nas concepções de biodiversidade desenvolvidas por futuros professores de ciências da natureza. O presente estudo foi construído com a participação de discentes do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências da Natureza e suas Tecnologias (LICNT), da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Diante disso, o nosso objetivo foi analisar as concepções sobre biodiversidade para futuros professores de ciências da natureza, em uma graduação baseada nas metodologias ativas, no contexto de uma universidade federal, situada na região nordeste do Brasil. A coleta de dados foi dividida em duas fases: análise documental, realizada a partir das publicações oficiais que subsidiam o curso em questão, foram elas – o plano orientador e o projeto pedagógico. Como forma de obter material complementar a essa etapa, entrevistamos um docente vinculado ao colegiado da LICNT. Na segunda fase, realizamos dez entrevistas semiestruturadas com discentes de diferentes quadrimestres ativos no curso. Utilizamos a técnica de Snowball para ter acesso aos participantes e critérios de amostragem por saturação com o propósito de definir a quantidade de entrevistados. Os dados produzidos foram processados e analisados seguindo os pressupostos da análise de conteúdo de Bardin, por meio de categorização temática construída a priori e posteriori, com base nas falas dos participantes. No eixo sobre metodologias ativas, surgiram três categorias ou dimensões, são elas: 1) barreiras logísticas e pedagógicas para o uso das metodologias ativas; 2) metodologias ativas como elementos inovadores que favorecem a aprendizagem, o protagonismo e a motivação e 3) componente curricular de práticas pedagógicas como eixo articulador do currículo e das relações entre universidade, escola e comunidade. No eixo sobre biodiversidade, surgiram quatro categorias, sendo elas: 1) biodiversidade em uma visão ecológica; 2) biodiversidade sob uma perspectiva biocultural; 3) biodiversidade em uma visão biocêntrica e 4) biodiversidade e ensino e aprendizado de biologia. Em um terceiro momento, buscamos relacionar características das metodologias ativas com as concepções de biodiversidade desenvolvidas pelos discentes, por meio de uma inferência comparativa nas falas dos entrevistados dos quadrimestres iniciais e finais. No que se refere às análises das entrevistas, percebemos que a categoria do eixo um, metodologias ativas como elementos inovadores que favorecem a aprendizagem, o protagonismo e a motivação, foi a que teve maior frequência na fala dos participantes, o que permite identificar que os discentes reconhecem as características emancipadoras presente nas MAs, porém cabe ressaltar que também foram citadas barreiras pedagógicas e logísticas na sua aplicação. No eixo dois, percebemos que as falas estão mais associadas à categoria biodiversidade em uma visão ecológica, o que nos mostra a predominância de uma concepção que evidencia a supremacia dos saberes científicos sobre os tradicionais. Em nossas análises inferimos que essa tendência ecológica é especialmente defendida pelos docentes da área técnica que atuam no curso e na maneira como o tema é discutido nesse contexto, que apesar de ser realizada com metodologias ativas, que apresentam um caráter emancipador, passam por uma série de fatores que partem do entendimento individual.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1674029 - ALICE ALEXANDRE PAGAN
Interno - 1629742 - EDSON JOSE WARTHA
Externo à Instituição - DANILO SEITHI KATO

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19110-7eaa891a10