UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 28 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: FELIPE LIMA REBÊLO
26/01/2021 15:01


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELIPE LIMA REBÊLO
DATA: 24/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL A DEFINIR
TÍTULO: REALIDADE VIRTUAL IMERSIVA NA REABILITAÇÃO DE IDOSOS COM ALTERAÇÃO DO EQUILÍBRIO POSTURAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
PALAVRAS-CHAVES: Idoso. Equilíbrio postural. Tontura. Realidade virtual.
PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

As alterações do controle postural em idosos cursam com importantes repercussões sobre o equilíbrio funcional, configurando em maior predisposição para o risco de quedas. As quedas estão entre as principais síndromes geriátricas, associando-se à quadros de incapacidade funcional, sendo um importante marcador de morte, fragilidade e institucionalização. A institucionalização, é também, um fator que predispõe à queda, uma vez que está associado à privação social e redução da mobilidade ativa. Além dele, a literatura aponta outros fatores de risco, sendo a tontura, mencionada como um importante fator intrínseco. Dentro desse contexto, esse estudo objetivou avaliar a relação entre sintomatologia de tontura e risco de quedas em idosos institucionalizados, bem como avaliar o efeito da realidade virtual imersiva na reabilitação de idosos com alterações de equilíbrio. Para isso, procedeu-se com a realização de duas pesquisas. A primeira, tratou-se de um estudo transversal, realizado em todas as instituições de longa permanência para idosos da cidade de Maceió, Alagoas. Foram utilizados instrumentos de avaliação de tontura, velocidade da marcha, medo de quedas e equilíbrio estático e dinâmico. Os diferentes métodos diagnósticos foram comparados por meio da correlação de Spearman e a variável tontura foi avaliada por meio de regressão logística. Em todas as análises foi utilizado um valor de alfa igual a 5% e o auxílio do programa estatístico SPSS v20. A análise estatística inferencial evidenciou correção significativa entre tontura e número de morbidades (p = 0,03) e tontura e histórico de quedas (p = 0,04). A análise de correlação de Spearman revelou resultados estatisticamente significantes apenas para medo de quedas (p < 0,01), A segunda pesquisa tratou-se de um ensaio clínico randomizado, realizado com idosos com alteração de equilíbrio e risco de quedas. Os participantes foram randomizados em grupo experimental, que realizou reabilitação do equilíbrio utilizando um protocolo de realidade virtual imersiva, e um grupo controle, que realizou um protocolo com exercícios convencionais para treino de equilíbrio. Ambos passaram por dezesseis sessões, e foram avaliados em três momentos: pré intervenção, pós intervenção e dois meses após a intervenção (follow up). As avaliações foram compostas por testes e escalas de mensuração do equilíbrio estático e dinâmico, velocidade da marcha, alcance funcional anterior, tontura e medo de queda. Para comparação das frequências entre grupos, foi utilizado o teste exato de Fisher. Para comparação das variáveis continuas nos 3 momentos de avaliação (pré, pós-intervenção e follow-up) intra-grupos, foi utilizada uma ANOVA de medidas repetidas com teste post-hoc de Bonferroni. Todas as comparações entre grupos de variáveis contínuas foram precedidas pelo teste de Levene para verificar a homogeneidade das variâncias dos resíduos e o teste “t” apenas foi conduzido caso a variável atendesse a este pressuposto. Em todas as análises adotou-se um valor de alfa igual à 5% e o software R v3.6.1. A análise dos dados não revelou diferença estatisticamente significativa entre as duas intervenções, embora, foi observado melhora significativa quando analisado intra grupo. Dessa forma, é possível concluir realidade virtual imersiva é eficaz, no entanto, essa terapia não é superior ao treinamento convencional padrão.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLÁVIA DONÁ
Externo ao Programa - 2779105 - IANDRA MARIA PINHEIRO DE FRANÇA COSTA
Presidente - 3571566 - JULLYANA DE SOUZA SIQUEIRA QUINTANS
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf