Banca de DEFESA: RUAN ROBERTO NUNES FARO
15/01/2021 11:04
A frequente utilização de inseticidas organossintéticos para o controle de pragas tem impulsionado novas pesquisas em busca de produtos que sejam ambientalmente mais sustentáveis. Nesse contexto, os óleos vegetais fixos são considerados promissores. No Brasil, a produção de frutíferas é de extrema importância para a economia do país, porém, o ataque de pragas como a mosca-negra-dos-citros, Aleurocanthus woglumi Ashby (Hemiptera: Aleyrodidade) na laranja, e o ácaro-vermelho-das-palmeiras, Raoiella indica Hirst (Acari: Tenuipalpidae) no coqueiro, causam sérios prejuízos econômicos. Assim, avaliamos a toxicidade de diferentes óleos vegetais fixos (coco, algodão, soja e dendê) a essas duas pragas de importância agrícola global. Bioensios de efeito letal mostraram que os óleos de algodão (CL50 = 1,29 µL/ml) coco (CL50 = 1,36 µL/ml) e soja (CL50 = 1,67 µL/ml) foram tóxicos para a mosca negra. Com relação a R. indica, o óleo de coco apresentou a maior toxicidade (CL50 = 2,72 µL/ml), seguido do óleo de algodão (CL50 = 3,12 µL/ml). Os dados gerados nessa pesquisa são promissores para o desenvolvimento de bioinseticidas os quais poderão contribuir para o Manejo Integrado de Pragas de frutíferas.
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