Banca de DEFESA: RAMON SANTOS CARVALHO
23/12/2020 14:00
No Nordeste do Brasil, as chuvas se constituem como um regulador econômico, social e ambiental, distinguindo as estações do ano através do ciclo sazonal da pluviometria, provocando a presença de dois períodos distintos: o seco e o úmido. O período seco é responsável pela deficiência hídrica, tornando a região vulnerável a determinados problemas. A seca trata-se de fenômeno recorrente e estudado por muitos anos através da implantação de Políticas Públicas e da necessidade de estratégias inovadoras que possibilitem a população a conviver com o semiárido. Por sua vez, a região Nordeste do Brasil é caracterizada pela insuficiência hídrica, fator este, determinante para implantação de tecnologias sociais que surgem como alternativas em técnicas, procedimentos e metodologias inovadoras que auxiliam no melhoramento social e que possibilita o sertanejo a conviver em uma área impactada por fatores climatológicos. Assim a presente pesquisa tem o objetivo de propor o uso de indicadores de sustentabilidade para mensurar a eficiência das tecnologias sociais hídricas e que garantam a sustentabilidade para a população sertaneja dos estados de Alagoas e Sergipe. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, utilizando como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, que auxiliaram na construção de uma matriz de indicadores de sustentabilidade, através da metodologia adotada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) do método Pressão, Estado, Impacto/Efeito e Resposta. Para a construção da matriz foram identificados 11 indicadores de sustentabilidade que se relacionassem com as tecnologias sociais, categorizando de acordo com o seu grau de relevância e que servisse como um mecanismo de nortear a eficiência das tecnologias sociais hídricas, utilizando-se como um parâmetro de implantação de políticas públicas para a região do semiárido. Com a mensuração dos indicadores, fica nítida que o manejo adequado dos recursos hídricos, podem subsidiar a sustentabilidade hídricas destas tecnologias sociais, contribuindo para uma melhoria na qualidade de vida dos sertanejos, e construindo de forma concreta o paradigma de convivência com o semiárido.
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