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Banca de DEFESA: LUCIANA GARCEZ BARRETTO TEIXEIRA
14/12/2020 15:38


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA GARCEZ BARRETTO TEIXEIRA
DATA: 18/12/2020
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/szu-bony-jrt
TÍTULO: Membranas bioativas contendo ácido úsnico para tratamento tópico da Leishmaniose Cutânea causada por Leishmania (viannia) braziliensis.
PALAVRAS-CHAVES: Membranas biológicas, ácido úsnico, lipossomas, tratamento tópico, leishmaniose cutânea, Leishmania braziliensis.
PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

A Leishmaniose cutânea (LC) é a forma mais comum de leishmaniose no Brasil, sendo o principal agente etiológico a espécie Leishmania braziliensis. A doença se manifesta por lesões ulceradas ou nodulares na pele e até casos de múltiplas pápulas disseminadas. Até o momento, não existem medicamentos disponíveis completamente satisfatórios. O ácido úsnico (AU) é um produto natural com comprovado efeito cicatrizante e antimicrobiano para o tratamento de feridas. A sua ação leishmanicida já foi descrita ao agir na membrana plasmática do parasito. Nesse contexto, o presente estudo objetivou avaliar os tratamentos tópicos realizados para LC na atualidade, bem como o efeito de membranas de gelatina contendo ácido úsnico encapsulado em lipossoma frente a viabilidade de parasito da espécie Leishmania braziliensis. A revisão sistemática analisou 19 ensaios clínicos de tratamentos de uso tópico para LC. De acordo com o estudo, a paromomicina é o medicamento mais estudado, seguido pela anfotericina B. Ademais, a terapia tópica se mostrou tão eficaz quanto terapia intralesional antimoniato meglumine. Desse modo, podemos afirmar que a terapia tópica pode ser uma linha de tratamento conveniente para lesões dérmicas causadas por LC, devido à segurança e eficácia, embora eles ainda apresentem algumas limitações. O estudo in vitro avaliou a viabilidade parasitária de L. braziliensis por meio de contagem direta após a exposição dos parasitos ao AUL. Observou-se uma redução significativa da viabilidade parasitária daqueles tratados com a membrana de acordo com um efeito dose dependente da concentração do ácido úsnico. Ademais, constatou-se que esta forma de tratamento mostrou um caráter irreversível, em que as culturas tratadas com este produto, mesmo após a suspensão do tratamento, apresentaram menor viabilidade parasitária. O ensaio de citotoxicidade demonstrou que as concentrações testadas de AUL não foram tóxicas frente aos macrófagos humanos e fibrablastos de linhagem. Macrófagos foram infectados e tratados com AUL, o número de amastigotas 24 e 48h após o tratamento foi significativamente menor. Além disso, para confirmar que o tratamento com AUL afeta a viabilidade parasitária, a sobrevivência de parasitas intracelulares foi quantificada pela transformação de amastigotas em promastigotas em proliferação no meio de Schneider. Os promastigotas foram significativamente reduzidos após a exposição de macrófagos infectados ao AUL. Nesse sentido, é possível afirmar que as membranas de gelatina contendo ácido úsnico incorporado em lipossomas apresenta potencial para servir como uma opção terapêutica para leishmaniose cutânea localizada causada por parasitos da espécie Leishmania braziliensis.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2445308 - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO
Interno - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA
Externo ao Programa - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS
Externo à Instituição - FERNANDA OLIVEIRA DE CARVALHO
Externo à Instituição - LUCAS SOUSA MAGALHÃES

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