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Banca de DEFESA: BÁRBARA RAFAELA SANTOS DA ROCHA
07/12/2020 10:25


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BÁRBARA RAFAELA SANTOS DA ROCHA
DATA: 18/12/2020
HORA: 14:30
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL A DEFINIR
TÍTULO: Alimentos ultraprocessados e mortalidade entre indivíduos brasileiros em prevenção secundária de doença cardiovascular: Projeto DICA Br
PALAVRAS-CHAVES: Determinantes Sociais da Saúde, Consumo de Alimentos, Guias Alimentares, Transição Nutricional, Doença Cardiovascular, Mortalidade
PÁGINAS: 154
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

Introdução: Os alimentos ultraprocessados (AUP) conferem má qualidade à dieta devido aodesequilíbrio e indisponibilidade de nutrientes, aditivos alimentares e contaminantes compotencial cancerígeno. As consequências da sua crescente participação na dieta é o aumentodas doenças metabólicas e cardiovasculares, principais responsáveis pelas mortes prematurasno mundo. Objetivos: Investigar a associação do consumo de alimentos ultraprocessados coma mortalidade entre indivíduos brasileiros em prevenção secundária de doença cardiovascular.Secundariamente identificar a relação entre os alimentos ultraprocessados, os determinantessocioeconômicos de saúde e a dislipidemia. Métodos: O presente estudo avaliou 1931participantes do Programa alimentar brasileiro cardioprotetor (Projeto Dica Br). Os indivíduostinham acima de 45 anos de idade, diagnóstico de doença cardiovascular estabelecida,residentes em 35 localidades dos cinco estados brasileiros, que foram recrutados de 2013 a2015 e acompanhados durante 3,8 anos. Foram coletados dados demográficos, diagnósticos dedoenças, aferições clínicas, parâmetros antropométricos, bioquímicos, informaçõessocioeconômicas, dietéticas e mortalidade. O consumo alimentar foi categorizado de acordocom a extensão e finalidade do processamento industrial do alimento, proposta pelaClassificação NOVA. Também foi realizada revisão sistemática da literatura para subsidiar otratamento das variáveis socioeconômicas deste estudo e sua relação com os alimentosultraprocessados. Resultados: a revisão sistemática incluiu 18 estudos que totalizaram 68.373indivíduos. Os resultados apontaram que melhores condições econômicas e educacionais sãofatores de risco para o consumo de AUP nos países em desenvolvimento, enquanto nos paísesdesenvolvidos são fatores protetores. Para verificar os achados da revisão de literatura,conduzimos nesta amostra um estudo observacional transversal, que buscou a relação dosfatores socioeconômicos na determinação do consumo de alimentos ultraprocessados. Emanálise de regressão linear multivariada foi encontrado que o consumo de AUP foi maior emregiões com maior índice de desenvolvimento humano (IDH). Porém, na região de IDH alto(Sudeste), a classe econômica mais elevada tendia a diminuir o consumo de AUP à medida queaumentava seu nível educacional. Enquanto na região de IDH médio (Nordeste), a classe médiaaumentava o consumo de AUP ao incrementar o grau de escolarização. Partiu-se, então, para aassociação dos AUP com o risco de dislipidemia e papel dos fatores socioeconômicos nessarelação. Após executar regressão logística multivariada, a ingestão de 10% de energiaproveniente de AUP aumentou as chances de dislipidemia em 17%, este efeito foipotencializado por melhores condições socioeconômicas dos indivíduos e da região deresidência. Por fim construímos análises prospectivas, via regressão de Cox multivariada, queassociaram a contribuição energética de 1% dos alimentos ultraprocessados ao aumento de17% do risco de mortalidade cardiovascular, foi observada maior consistência interna dosresultados à medida que aumentava a escolarização dos indivíduos de classe média.Conclusão: Em suma, foi encontrado um elevado risco de mortalidade cardiovascularassociado ao aumento da contribuição dos alimentos ultraprocessados na dieta entre indivíduosportadores de doenças cardiovasculares. Apesar do consumo de AUP ser mais prevalente emmelhores condições econômicas, o que aumenta as chances da dislipidemia nesses estratos, éentre os setores sociais médios que há maior incidência de mortalidade.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2020866 - ANA MARA DE OLIVEIRA E SILVA
Externo à Instituição - ANGELA CRISTINE BERSCH FERREIRA
Externo ao Programa - 1632071 - DANIELLE GOES DA SILVA
Presidente - 1819141 - KIRIAQUE BARRA FERREIRA BARBOSA
Externo ao Programa - 2021286 - LILIANE VIANA PIRES

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