Banca de DEFESA: CRISTIANO LEAL DE BARROS LIMA
07/12/2020 14:46
O clássico de ficção científica Blade Runner: O Caçador de Androides (1982) desenvolve uma narrativa centrada no futuro, retratando uma sociedade urbana em pleno ano de 2019. Prestes a completar quatro décadas desde o seu lançamento, o longa ainda é celebrado pela qualidade dos efeitos especiais (não digitais) na visualização de uma paisagem urbana futurista e decadente, de tal forma que é considerando um divisor de águas no cinema de ficção científica. Neste contexto, esta pesquisa objetiva investigar as estratégias de articulação do chamado tripé da visualização cinematográfica (direção geral, direção de fotografia e design de produção) na produção do espaço diegético que sustenta a narrativa do longa, ou seja, definindo os espaços cinematográficos -lugares da narrativa, o onde, dentro da megalópole cinematográfica representada. Procura-se, portanto, compreender como a articulação destas três funções foi essencial à criação de uma representação foto realística e distópica da cidade de Los Angeles, no então longínquo ano de2019. Em termos metodológicos, em um primeiro momento será realizada uma revisão teórica acerca dos conceitos de cidade-cinema, de paisagem e espaço, tanto no campo geográfico como no campo cinematográfico, e de ficção científica distópica. Como principais referenciais despontam as pesquisas de Barbosa (2013), Araújo (2011), Brandão (2006) e Rowley (2005), ambas sobre o filme Blade Runner. Para a análise imagética, ao nível do plano e da sequência, a análise dos diversos níveis urbanos encontrados na cidade-cinema será pautada pela perspectiva de Jullier & Marie (2009).
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