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Notícias

Banca de DEFESA: IURI RIBEIRO DOS SANTOS
07/12/2020 14:36


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IURI RIBEIRO DOS SANTOS
DATA: 21/12/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Programa de Pós-graduação em Filosofia mestrado
TÍTULO: A morte e o tempo em Emmanuel Lévinas
PALAVRAS-CHAVES: Linguagem. tempo. morte, alteridades. Lévinas
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:

A presente pesquisa propõe uma reflexão sobre a relação entre a morte e o tempo, a partir dos escritos de Emmanuel Lévinas (1906 - 1995). O Filósofo contemporâneo, de origem franco-lituana, dedicou o seu modo de pensar a formular diversas críticas aos fundamentos da ontologia clássica, para erguer no seu lugar, a ética da alteridade como filosofia primeira. A nossa proposta de pesquisa, visa analisar o texto O Tempo e o Outro, composto pelas suas quatro conferências proferidas durante o curso de 1946 e 1947, no primeiro ano de fundação do Colégio Filosófico fundado por Jean Wahl e publicado em 1948, bem como a compilação de suas aulas durante o ano acadêmico de 1975 e 1976 na Universidade Sorbonne de Paris, que tornou-se a obra Deus, a Morte e o Tempo, publicada em 1993, cuja temática da morte está relacionada ao problema da temporalidade. Portanto, o nosso objetivo visa procura examinar como a temática da morte está relacionada ao problema do tempo, sabendo que a proposta levinasiana não é pensar o tempo como um desgaste do eterno, mas sim na relação com aquele que é inascessível, que é absolutamente Outro, onde a minha experiência jamais poderá contê-lo, porque ele é Infinito. Na composição dos argumentos sobre a morte e o tempo, Lévinas se apropria de conceitos fundamentais, tais como alteridade, subjetividade, infinito, responsabilidade, ética, morte e tempo. Além das quatro conferências como texto base para nossa pesquisa, utilizaremos outras fontes secundárias, porém relacionadas ao objeto desta pesquisa, assim como O Tempo e o Outro, Totalidade e Infinito e Deus, a Morte e o Tempo. A abordagem metodológica utilizada é a hermenêutica, tendo em vista, o contexto e as influências históricas, as quais são assimiladas por nosso autor, a saber, as filosofias de Husserl e Heidegger. A composição textual em chave hermenêutica, visa antes, descobrir quais os sentidos e viés que o autor nos oferece sobre a relação a morte e o tempo, além disto, nos auxilia a identificar as suas principais divergências e inflexões em seus interlocutores. Cada ser humano tem a consciência da impossibilidade de experimentar a própria morte e assim aferir algum juízo ou transmitir a sua própria experiência, em seu realismo, portanto, cada pessoa apenas mantém uma relação secundária, a partir da morte de outrem. Diante disto, a proposta inovadora de Lévinas é pensar a morte a partir do tempo, ao que parece ser inversamente a proposta heideggeriana que é pensar o tempo a partir da morte. Assim a questão da morte é para ela mesma a sua resposta. Na ótica levinasiana, a profunda relação que há entre a morte e o tempo com o Infinito, configura-se na responsabilidade de um mortal por um mortal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2129644 - NILO CESAR BATISTA DA SILVA
Interno - 1777796 - MATHEUS HIDALGO
Interno - 1200318 - ROMERO JUNIOR VENANCIO SILVA
Externo à Instituição - LUIZ CARLOS SUSIN

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