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Banca de QUALIFICAÇÃO: DARIO SOUSA NASCIMENTO NETO
02/12/2020 08:35


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DARIO SOUSA NASCIMENTO NETO
DATA: 22/12/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Online - Google Meet
TÍTULO: A HISTÓRIA DIRIGIDA: CENSURA E FILMES HISTÓRICOS NO CINEMA BRASILEIRO NO PÓS AI-5
PALAVRAS-CHAVES: História; Cinema; Censura
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:

O gênero histórico surgiu como uma possibilidade de maior liberdade criativa junto a Censura para os cineastas brasileiros a partir da edição do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro de 1968. Se antes, a realização de filmes históricos se dava de forma espontânea no cinema nacional, com o AI-5 os governos militares alçaram o gênero histórico a um lugar de privilégio da produção cinematográfica criando novos meios de obtenção de recursos na realização dos filmes. Tal fenômeno de dirigismo cultural do Cinema pelos governos militares é analisado, tendo em vista as disputas de versões do que viria a ser a História do Brasil entre estes dois polos. Com a História no Cinema brasileiro sendo instrumentalizada pela propaganda política governamental, a presente pesquisa utiliza 5 filmes lançados durante a década de 1970, quais sejam: A Guerra dos Pelados (1971, Sylvio Back); Como Era Gostoso o Meu Francês (1971, Nelson Pereira dos Santos); Os Inconfidentes (1972, Joaquim Pedro de Andrade); Xica da Silva (1976, Carlos Diegues) e Anchieta, José do Brasil (1978, Paulo César Saraceni). Através da conjugação das fontes fílmicas com as fontes documentais produzidas pelo Departamento de Censura e Diversões Públicas a pesquisa busca analisar as dissonâncias e concordâncias entre as representações fílmicas e o desejo de exaltação dos valores nacionais expresso pelos militares através da História na atuação da Censura. A estrutura da dissertação engloba três capítulos, dos quais, no Capítulo 1 se abordam as alterações históricas, políticas, sociais e culturais, com enfoque neste último aspecto, durante o período do golpe de 1964 até a edição do AI-5, bem como situamos o papel da Censura como órgão basilar da repressão. No Capítulo 2 o fenômeno da virada histórica é analisado tendo como base dois eventos da década de 1970, o Sesquicentenário da Independência do Brasil em 1972 e o dirigismo cultural do Estado para o Cinema nacional, articulando conceitos que circundam o binômio História-Nação. No Capítulo 3 apresentamos as fontes fílmicas, trabalhando o material com a metodologia de análise fílmica de Pierre Sorlin, bem como analisamos os documentos produzidos pela Censura em relação aos filmes analisados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1702479 - CELIA COSTA CARDOSO
Interno - 1712579 - AUGUSTO DA SILVA
Externo ao Programa - 1292151 - HAMILCAR SILVEIRA DANTAS JUNIOR

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