Banca de DEFESA: NATALIA SOUZA DOS SANTOS
01/12/2020 18:20
O objetivo desse trabalho é investigar como se configura o fenômeno recente da Nova Informalidade, apresentar as divergências e possíveis semelhanças desses conceitos e propor uma delimitação dessas atividades ou agrupamento dessas novas categorias no mercado de trabalho brasileiro. A metodologia do trabalho consistiu no levantamento bibliográfico que trata sobre a nova informalidade no Brasil, o que possibilitou a elaboração de um referencial teórico, bem como de um panorama geral sobre o fenômeno. No que se refere ao banco de dados, foram utilizados o Padrão Internacional de Classificação de Ocupações da OIT – Organização Internacional do Trabalho - e os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio– PNAD Contínua no período de 2012 a 2019. Os resultados mostram que a maioria dos indivíduos que trabalham em ocupações que representam a nova informalidade: vivencia uma alta rotatividade de trabalho; possui o grau de escolaridade até o ensino médio completo; tem apenas um trabalho; não tem ajuda de algum parente ou trabalhador não remunerado; o rendimento bruto mensal que recebia normalmente é inferior ao salário mínimo e gostaria de trabalhar mais horas que normalmente trabalha. Todas essas características evidenciam, sobretudo, o conceito de precariado de Guy Standing (2014), cuja principal característica é o sentimento comum de insegurança.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e