Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFAELA WINDY FARIAS DOS SANTOS
25/11/2020 18:21
As infecções respiratórias virais causam morbidade e mortalidade entre crianças, sendo responsáveis por infecções graves em 3 a 5 milhões de indivíduos todo ano. Os vírus respiratórios mais comumente detectados são influenza A (FluA), influenza B (FluB) e os outros vírus respiratórios (OVR): vírus sincicial respiratório (VSR), parainfluenza vírus 1-3 (PIV), adenovírus (AdV) e metapneumovírus humano (MPVh). Estes ocasionam sinais e sintomas clínicos muito parecidos, dificultando o diagnóstico clínico. O objetivo do trabalho é investigar os aspectos etiológicos, clínicos e epidemiológicos das infecções respiratórias causadas por vírus em crianças sergipanas. Trata-se de um estudo do tipo transversal, analítico e de caráter epidemiológico, em que será realizada a triagem para os OVR das amostras clinicas (swabs de nasofaringe e/ou orofaringe) de crianças com 0 a 5 anos de idade, atendidas nas unidades sentinelas do estado de Sergipe, com suspeita de infecção pelo vírus da Influenza. As amostras foram triadas através da técnica de RT-PCR em tempo real no Laboratório de Biologia Molecular, localizado no Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (LACEN-SE). De janeiro de 2018 a dezembro de 2019, foram notificados 1.081 casos para o diagnóstico de influenza A, B e vírus sincicial respiratório. Sendo que 589 casos notificados foram em 2018 e 492 em 2019. E o vírus mais prevalente tanto em 2018 quanto em 2019 foi o vírus sincicial respiratório. Em relação ao sexo das crianças infectadas por vírus respiratórios, foi observado que a maioria eram do sexo masculino tanto no ano de 2018 quanto em 2019 e a maioria
residia em Aracaju.
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