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Banca de QUALIFICAÇÃO: PEDRO VICTOR OLIVEIRA GOMES
04/08/2020 18:16


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PEDRO VICTOR OLIVEIRA GOMES
DATA: 14/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Microsoft Teams (Formato Remoto)
TÍTULO: "ARQUITETURA DEPOSICIONAL DE DEPÓSITOS FLUVIAIS RECENTES (RIO SÃO FRANCISCO) E ANTIGOS (FM. SERRARIA)"
PALAVRAS-CHAVES: Morfologia Fluvial, Descarga Efetiva, Rios Barrados, Estreitamento de Canal
PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geologia
ESPECIALIDADE: Sedimentologia
RESUMO:

O Rio São Francisco tem sofrido com processos de barramento para a construção de hidroelétricas ao longo de seu curso desde o início do século passado. Isso vem impactando na diminuição progressiva da vazão de água, com consequências diretas no aporte e transporte de sedimentos, o que tem resultado em ajustes morfológicos do rio, especialmente em seu baixo curso, uma planície de mais de 150 km de extensão, cujas margens e planícies de inundação dividem espaço ao longo dos territórios sergipano e alagoano. Desde a operação da barragem de Xingó em 1994 esta paisagem fluvial tem sofrido com efeitos diretos, como a ocorrência de processos erosivos das margens e assoreamento do leito. Tais efeitos são mais percepíveis nesta região de clima semi-árido, que depende da vazão a montante de Xingó ou das bacias de drenagem à jusante para manter o equilíbrio dinâmico entre erosão, transporte e deposição sedimentar. Apesar disso, a partir de 2010 novos rebaixamentos da vazão à níveis inferiores a 1.000 m3 / s foram documentados, o que causaram pontos de estreitamento de canais e também efeitos indiretos, como perdas para economias locais, dependentes do regime de alta vazão como é o caso da pesca. Este trabalho tem como objetivo investigar algumas destas constatações de campo, tendo como alvo de estudo o curso do rio ao longo do trecho entre a barragem de Xingó e a cidade de Penedo, localizada em Sergipe. Contudo, diferentemente das publicações anteriores, na presente pesquisa foram aplicados métodos que levam em conta o efeito quantitativo dos barramentos e seus impactos sobre a sinuosidade, o entrelaçamento, a migração do canal, a área de barras e a largura do canal do principal. Cada aspecto corresponde a uma métrica, obtida entre 1985 e 2018, e calculada a partir de imagens de satélite, tratadas em ambiente SIG. Como forma de avaliar os efeitos das drenagens a jusante, assim como da diminuição da vazão de montante foram calculadas a descarga efetiva a partir de dados de vazão de duas estações à jusante de Xingó, obtidos no site da ANA. Os resultados indicam valores de sinuosidade e de taxas de migração lateral pouco variáveis. A área de barras expostas e razão de entrelaçamento do canal possuem maiores variações nos trechos mais próximos à barragem (grupo 1) e intermediários (grupo 2) ao longo do baixo curso do rio. Houve aumento no número e no tamanho das barras de meio de canal desde 1994, que ocorreu de forma sutil após os eventos de enchentes de 2007. No entanto, o ganho em área de barras de 2013 até o presente pode indicar a deposição por retenção sedimentar condicionada a queda da vazão abaixo de 943 m3/ s. Já a largura do canal diminuiu significativamente no grupo 2 e no grupo 3 mais a jusante da área de estudo, localizado próximo a cidade de Penedo. O aumento de barras expostas pode ser explicado pela variação da descarga efetiva após a contrução da barragem, devido ao forte controle sobre as descargas após 1994. Isso resultou na deposição de barras cada vez mais próximas à barragem, e um novo perfil de equilíbrio foi ajustado para o canal, condicinando mudanças morfológicas como, por exemplo, o estreitamento de 20 % do canal principal no período considerado. Do ponto de vista da descarga efetiva, esta foi interpretada como variável para mais e para menos nas estações de Pão de Açúcar e Propriá, tendo sido reconhecida uma tendência geral a diminuição de transporte sedimentar, frequentemente abaixo de 10 %, antes e após a construção de Xingó.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1075334 - FELIPE TORRES FIGUEIREDO
Interno - 1292226 - ANA CLAUDIA DA SILVA ANDRADE
Interno - 1772685 - PAULO SERGIO DE REZENDE NASCIMENTO

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