Banca de QUALIFICAÇÃO: JOHNATAS DOS SANTOS COSTA
28/07/2020 15:17
Conhecido por sua linguagem simples e sagaz, suas ilustrações de mulheres seminuas e um texto humorístico e malicioso, o jornal de “gênero alegre” O Rio Nu circulou na cidade do Rio de Janeiro – e além – entre os anos de 1898 e 1916. Esta dissertação tem como objetivo compreender duas facetas desse periódico bem-sucedido: a sua postura enquanto transgressor moral e enquanto “educador” civilizatório. Em um primeiro momento, vamos entender como uma polêmica, em 1910, envolvendo o impresso e o diretor dos Correios, Joaquim Ignácio Tosta, nos revela muito sobre as visões que alguns setores da sociedade carioca do início dos Novecentos possuía acerca da obscenidade e da pornografia. Já na segunda parte da pesquisa, lançaremos luz sobre o periódico enquanto perpetuador de concepções sociais acerca da mulher. Através do estudo de contos publicados pelo impresso, vamos apreender quais as representações de mulher foram divulgadas a fim de realçar uma postura civilizatória d’O Rio Nu para com os seus leitores masculinos ao forjar um modelo de feminilidade que deveria ser almejado por eles.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19142-da426f1ea9