Banca de QUALIFICAÇÃO: EMANUELLE SOCORRO GOES DE MACÊDO
27/07/2020 19:37
O presente trabalho parte da problemática de como se trabalhar a distinção social de caráter racial por meio do patrimônio histórico penedense quando não existe formação docente e material pedagógico para isso. Assim, este texto surge de reflexões de uma pesquisa em andamento para o mestrado profissional em Ensino de História do programa de pós-graduação ProfHistória da Universidade Federal de Sergipe (UFS), o qual se enquadra na linha de pesquisa Saberes históricos em diferentes espaços de memória. Para sanar tal problemática, objetiva-se construir um instrumento pedagógico denominado roteiro didático para os professores do Ensino Médio do estado de Alagoas, criando estratégias de ensino que rompam com a educação bancária e auxiliem os docentes a trabalharem as ideias de distinção social – racial por meio da utilização do patrimônio penedense. Assim, a educação patrimonial possibilita ao professor desbravar outros lugares de memória, saindo da instância enraizada do livro didático e sala de aula. Dessa forma, a educação patrimonial torna-se uma opção de ruptura do ensino bancário, levando o professor e aluno a serem construtores do conhecimento. Ao se deparar com as igrejas penedenses enquanto polo do turismo histórico no estado de Alagoas, os professores poderão desenvolver uma educação patrimonial eficaz que conduza os alunos a conhecer a História por trás de cada templo, contrapondo o aparente e mostrando como a disposição desses templos fala sobre a distinção social da sociedade penedense do século XVIII.
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