Banca de DEFESA: EFREM JOSÉ MENESES RIBEIRO
20/07/2020 12:28
O vírus da febre amarela tem avançado em áreas não endêmicas na região Nordeste do Brasil, onde estudos de ecologia dos vetores primários são raros. Modelamos a distribuição atual e futura das principais espécies vetoras da febre amarela, detectando as áreas de risco e promovendo estratégias para o sistema de vigilância epidemiológica. O software MaxEnt foi utilizado na modelagem da potencial distribuição dos vetores, primatas não humanos (PNH) e epizootias sob as condições climáticas atuais e em dois cenários futuros (2050). Os vetores silvestres e urbanos apresentaram alta sensibilidade às mudanças climáticas. O clima futuro contribui para a expansão dos vetores primários na região semiárida, induzindo alta compatibilidade de nichos com os PNH, mantendo o ciclo silvestre e o risco de ressurgimento da transmissão urbana por Callithrix spp. Aedes aegypti nas condições climáticas atuais pode ocasionar o ressurgimento da febre amarela urbana tendo Callithrix spp. como hospedeiro, mas não no futuro, exceto para Aedes albopictus como vetor que pode estabelecer um elo entre o ciclo silvestre e urbano. Com as mudanças climáticas futuras pode-se esperar uma expansão das epizootias em áreas anteriormente não endêmicas e sem recomendação de vacina.
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