Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLE SOARES DA SILVA
DATA: 30/06/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência (plataforma Shype)
TÍTULO: Análise da frequência de micronúcleos em células da mucosa jugal de trabalhadores da região centro-sul de Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Agentes genotóxicos; teste de micronucleos
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Os testes de genotoxicidade, como o teste de micronúcleo (MN), têm sido cada vez mais, introduzidos na avaliação de agentes causadores de mutagenicidade por substâncias químicas e o seu potencial carcinogênico. Objetivo: analisar a presença de micronúcleos em células da mucosa jugal de trabalhadores da região centro-sul de Sergipe. Metodologia: Estudo caso-controle de corte transversal. A presença de micronúcleos foi avaliada em trabalhadores economicamente ativos, e foram divididos em dois grupos: Grupo Estudo (GE) - composto por trabalhadores que apresentaram o teste de MN POSITIVO. Grupo Controle (GC) - composto por trabalhadores que apresentaram o teste de MN NEGATIVO. A amostra foi composta, por 1068 voluntários. Os participantes responderam a um formulário cujos dados contribuíram para a obtenção de informações do perfil sociodemográfico e do estilo de vida dos trabalhadores. Para a avaliação da presença do micronúcleo, foi adotado o teste de MN em células esfoliadas da mucosa jugal seguindo o método descrito por Silva et al. (2012). Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística. Resultados: O GE, corresponde a 20,8% (222) dos voluntários e o GC apresentando 846 (79,2%) trabalhadores. No Grupo Estudo a maioria dos voluntários desenvolvem suas atividades laborais na zona rural, correspondendo a 94,6% (210) da amostra com MN positivo, sendo apenas 12 (5,4%) trabalhadores da área urbana. Os homens apresentaram uma maior frequência para a presença do MN, do que as mulheres, apresentando diferença estatística entre os grupos (p<0,001). A média de idade dos trabalhadores é de (36,5±10,82) e 924 (86,5%) voluntários são negros ou pardos. Quanto ao nível educacional, 79,0% (844) dos trabalhadores são alfabetizados. Ao testar a associação entre a frequência dos MN e a faixa etária, foi demonstrado um aumento significativo da presença de MN de acordo com a idade. Porém, 68,80% dos trabalhadores rurais na faixa etária de 18 a 29 anos tiveram presença de micronúcleo. Conclusão: A maior frequência de MN (marcador genotóxico) nos trabalhadoresrurais demonstra que essa população apresenta maior risco carcinogênico emcomparação à urbana. Futuras ações de pesquisa devem buscar fatoresambientais e/ou ocupacionais responsáveis pela elevação da frequência de MNnessa população, se comparada à urbana.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2127825 - CARLOS EDUARDO PALANCH REPEKE
Interno - 1836564 - FABIANO ALVIM PEREIRA
Externo à Instituição - JULIANA CORDEIRO CARDOSO